quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Nunca imaginei escrever (2)

mas, uma vez mais1, tenho que manifestar o meu acordo com o bastonário da Ordem dos Advogados, nas declarações que lhe são atribuídas pelo Diário Económico:
[Marinho Pinto ] [c]riticou ainda a Justiça ministrada por magistrados "com 26, 27, 28 ou 29 anos", sublinhando que lhes falta "experiência de vida e maturidade" para poderem ajuizar com rigor.

"Muitos nem sequer namoram, como podem, por exemplo, entender um divórcio?", questionou
Confesso que gostaria de ter escrito estas linhas que correspondem exactamente ao que há muito penso sobre esta matéria.
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1É certo que, como a Julie D'Aiglemont já se referia aqui, que "[a]té um relógio parado acer[t]a 2 vezes por dia nas horas".

2 comentários:

Conservador disse...

Esclareça-me...com que idade então? Não me venham com conceitos gamobozino ou generalidades...

Já agora...grande parte dos juizes do Supremo começaram com 26 anos...e na altura...

Ainda nao se convenceu da boçalidade do B.O.A.?

Eduardo Freitas disse...

Caro Conservador,

Que o homem é boçal não há dúvida. Mas não é esse o ponto.

Há uma dúzia de anos atrás, numa sessão de brainstorming em que participei em conjunto com outros colegas da empresa onde trabalhava, o consultor que animava a sessão perguntou: qual a idade "mínima" para se chegar a director na empresa e quantos anos de experiência, na empresa, seriam necessários para tal? A resposta foi consensual: 10 anos de experiência profissional e não menos de 35 anos de idade.