tag:blogger.com,1999:blog-8821568720018814714.post278450810622140687..comments2023-10-25T11:23:56.701+01:00Comments on Espectador interessado: 1000 cientistas negam que "Science is settled"Eduardo Freitashttp://www.blogger.com/profile/09643282982440841245noreply@blogger.comBlogger2125tag:blogger.com,1999:blog-8821568720018814714.post-52736962541567364632010-12-11T13:39:51.087+00:002010-12-11T13:39:51.087+00:00É "nature" e não "natura", evi...É "nature" e não "natura", evidentemente. <br />Cump.A. F. F.http://faraday.fc.up.pt/cfp/Members/airesffnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8821568720018814714.post-16375729752053307052010-12-11T13:37:25.242+00:002010-12-11T13:37:25.242+00:00Tudo o que esses cientistas defendem, em particula...Tudo o que esses cientistas defendem, em particular, Laughlin (um reputado Físico, pai da famosa solução de Laughlin), aquilo que alguém com conhecimento básico de sistemas complexos sempre defendeu. <br /><br />Há uns anos atrás, recordo-me de estar em Viena a responder a uns posts de João Miranda, precisamente a alerta-lo do embuste que era (praticamente) todo o empreendimento do "climate science". <br /><br />A razão é tremendamente simples: os sistemas complexos não só não permitem prever deterministicamente a evolução temporal, pois estão "contaminados" de caos, mas tornam extremamente difícil separar causa de efeito, i.e. provar relações de causalidade do género: A implica B. <br /><br />A verdade é que os dados (por ex: gelo na antártida) só mostram uma correlação clara entre nível de dióxido de carbono e temperatura nas últimas centenas de milhares de anos. Mas isto, ao contrário do que o lobby não-científico do climate change defende, não prova que o dióxido de carbono é a causa de algum aquecimento que tenha existido, numa certa janela temporal, numa certa zona. <br /><br />É natural que custe a algumas pessoas fora da ciência entender a diferença entre correlação e causalidade, mas isso já não é aceitável em académicos. <br /><br />Não tenho qualquer interesse em conhecer os resultados que vão publicando em revistas de impacto mediático, como a Natura, pois já sei tratar-se de modelos feitos à mão, cujas respostas são as que se pretenderem, adicionando mais um ou retirando outro termo às equações.<br /><br />Em suma, não há qualquer ciência do clima. Existe sim, estudos estatísticos do clima, na melhor das hipóteses. Existe sim a ciência dos sistemas complexos, um ramo da física estatística, que mostra quão pouco se pode extrair desses sistemas, dada a inerente riqueza de interacções entre muitos corpos que contêm. Em boa verdade, só há duas ciências capazes de prever: a física e alguma parte da química. Biologia, economia e tudo o resto são disciplinas que estudam sistemas complexos, os quais por definição de caos determínistico não podem nunca ser estudados como se fosse uma sonda em torno dum planeta, ou duma interacção fundamental entre electrão e núcleo. Talvez um dia, com computadores melhores (quantum computing) se possam tirar conclusões melhores sobre sistemas mesoscópicos, mas dificilmente sistemas macroscópicos que possuem espaços de fase (liberdade) gigantes.A. F. F.http://faraday.fc.up.pt/cfp/Members/airesffnoreply@blogger.com