sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Após a massagem aos números


"Quo vadis, Draghi?"

2 comentários:

JS disse...

Matemática, Política e Economia/Finanças são artes cada uma com o seu reino. Não são farinha do mesmo saco.

O somatório matemático de PS + BE + PCP foi muído e peneirado por por moleiros, a trabalhar em auto-gestão, artificialmente, óbviamente à revelia dos donos do cereal.

Não há enzima política que melhore a indigesta carcaça assim obtida. Nem mesmo para os compadres agora no banquete. Porquê ?.

A realidade económico/Financeira segue dentro de momentos.

Com a devida vénia, cordialmente, "espectaor interessado" mas preocupado.

LV disse...

Caro JS,

Fico admirado por identificar vários pontos de ligação entre as "artes" que elencou. Há uma continuidade, como um conjunto de pressupostos ontológicos, que essas áreas partilham. Por isso não me espanta a semelhança de resultados que essas mesmas áreas manifestam publicamente.
E é esse conjunto de pressupostos, de dogmas que importa escrutinar. Mesmo que não sejam manifestos e apenas implicitamente operem a ficção colectiva.
Veja o presente português. Numa surpreendente revisitação dos ambientes políticos de 74 e 75, mesmo que sem o "calor e o suor" correspondentes, há uma convergência dos agentes que a realidade impõe. Não foi há muito tempo que os recentes aliados à esquerda, se denegriam publicamente. E o tempo desta mudança é intrigante.
O que sabem estes agentes? Que modificação na ortodoxia da burocracia europeia detectaram, para se projectarem num futuro de acção política?
Onde vai buscar essa "enzima" a energia para alastrar?
Tempos interessantes, sem dúvida.

Saudações,
LV