sexta-feira, 14 de setembro de 2018

Populismo, o que é? De onde pode vir?

"O crescimento da economia não é sinónimo da melhoria das condições de vida"

Muito se tem tentado discutir e analisar acerca do que é o populismo e quais são as suas origens. Esta tendência agudizou-se com a eleição de Trump. Considero que a este facto se tem juntado o aumento do ruído na análise, o que também não é novidade.

A escolha do vídeo de hoje visa evidenciar uma das razões (se não a principal) para a eleição de políticos como Trump, Salvini ou Macron por esse mundo fora no momento presente. A entrevista é conduzida por Charlie Rose a James Goldsmith e inclui uma troca de argumentos com uma tecnocrata da administração de Clinton (presidente os EUA à altura).
Não nos interessam aqui as considerações pessoais (quem é fulano, o que fez e por aí fora), antes considerar a capacidade de antever certos resultados económicos, sociais ou políticos. Bem como assinalar a natureza da distorção da análise ao fenómeno do "populismo". A discussão (o ruído) que se faz, julgo, evita olhar as causas políticas e económicas que mobilizam os eleitorados. O que só pode ser intencional. A constante desvalorização de certas vozes que antecipam certos resultados (tão certeiros afinal!) só pode ser intencional.

Que bom que seria ter hoje a mesma tecnocrata a analisar as dinâmicas económicas, financeiras e sociais dos últimos vinte anos, depois desta troca de pontos de vista.
Seremos capazes de seguir a argumentação de Goldsmith, dos seus pressupostos às suas consequências? Serão assim tão difícil de reconhecer algumas (se não as mais importantes) raízes do discurso de alguns políticos (a que se chama populista) e da resposta (esperada e injusta, aliás) dos curadores de serviço? Seremos capazes de reconhecer o desenvolvimento das políticas dos últimos trinta anos, das suas consequências? Reconhecemos quem lucra com este estado de coisas?

Considerem-se também as visões do entrevistado relativamente ao projecto europeu, das suas instituições e políticas. Pese-se a qualidade, a acutilância e a profundidade das suas observações.
Quantos, como Goldsmith, poderia esperar estar tão certo tantos anos depois?




Boas reflexões.

2 comentários:

Anónimo disse...

"...Goldsmith had become increasingly concerned throughout the 1980s about the nature of the European Economic Community, and harboured a deepening suspicion that at its core lay a desire for the domination of the European continent by Germany, a suspicion which was for him confirmed further when in 1992, via the passage of the Maastricht Treaty, the E.E.C. re-titled itself as the European Union, with dramatically centralizing governmental powers being enacted over its constituent member nations...." in Wikipedia. "Suspicion" em 1980.JS

separatista-50-50 disse...

Os partidos do sistema falam para o seu eleitorado: a Comunidade Pendura.
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URGE TRABALHAR PARA O SEPARATISMO: O PENDURA EUROPEU DESTILA ÓDIO.
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O Pendura Europeu destila ódio (não suporta) - vide o parlamento europeu - para com os autóctones que querem ter o seu canto (o seu espaço) no planeta, e que querem prosperar ao seu ritmo...
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NOTA:
-» A 'comunidade pendura' são as comunidades nativas que não trabalham para a sustentabilidade demográfica - média de 2.1 filhos por mulher.
-» A Comunidade Pendura não trabalha nem para a sustentabilidade demográfica nem para a sustentabilidade financeira:
- a Comunidade Pendura pendura-se (e lambe-botas) em salvadores da demografia... tendo em vista ter acesso a abundância de mão-de-obra servil, e ter acesso a descontos para a segurança social feitos pelos salvadores da demografia.
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Mais, o Pendura Europeu é um palhaço no planeta:
- a Comunidade Pendura classifica os autóctones que querem sobreviver pacatamente no planeta... como sendo pessoas que possuem um discurso de «ódio nacionalista»!?!?!!
- no entanto, a Comunidade Pendura é que possui um discurso de ódio: ora, de facto, a Comunidade Pendura está em conluio com os gananciosos nazis da elite financeira: apesar de muitos territórios disponíveis... a Comunidade Pendura, tal como a elite financeira, considera que intenções Identitárias, que coloquem em causa interesses económicos, devem ser punidas com um holocausto massivo:
---» no passado povos autóctones da América do Norte, da América do Sul, da Austrália foram alvo de holocaustos massivos...
---» em pleno século XXI tribos da Amazónia têm estado a ser massacradas por madeireiros, garimpeiros, fazendeiros com o intuito de lhes roubarem as terras, muitas das quais para serem vendidas posteriormente a multinacionais; FMI's e afins falam no assunto... népia - povos autóctones a viverem pacatamente no planeta e a prosperarem ao seu ritmo ia prejudicar o crescimento económico mundial em 0,0x %...