quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Benefícios privados, custos públicos

Segundo se pode ler hoje no Libertad Digital, a Comissão Europeia aceitou hoje prolongar as ajudas (leia-se, subsídios) às minas de carvão não competitivas até 2018. Alemanha, Espanha e Roménia contam-se entre aqueles países mais beneficiados caso esta posição da Comissão venha a ser ratificada (contraditória de resto com a retórica "verdejante"...).

Mais um excelente exemplo ilustrativo - pela negativa - de que como o rendimento da generalidade dos cidadãos europeus (sob a forma de impostos aos contribuintes) ao se destinar a subsidiar um grupo particular de beneficiários, prejudica todos os consumidores. A propósito de carvão e minas obsoletas com alto custo de extracção e por isso anti-económicas, recorde-se o combate épico entre Margareth Thatcher e Arthur Scargill em que os consumidores britânicos foram os grandes beneficiários com a vitória da Iron Lady (ver greve dos mineiros ingleses de 1984-85).

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