sábado, 15 de outubro de 2011

O monstro eléctrico

é o título do artigo que Mira Amaral assina hoje no suplemento de economia do Expresso e que reproduzo na imagem ao lado. O monstro a que se refere, filho dilecto daquele a que Cavaco Silva aludia num célebre artigo, é o resultante da loucura "renovável", levada a cabo a custos estratosféricos, que atingiu o paroxismo nos governos de Sócrates com a conivência, sublinhe-se, de muitos membros da actual Situação.

Interroga-se Mira Amaral, no final do artigo se o governo "terá coragem para o domar como recomenda a troika e o conselho tarifário"? É uma pergunta que tenho ecoado por este blogue. As notícias do adiamento em enfrentar este problema, a que se junta a que o Expresso hoje veicula segundo a qual, Henrique Gomes, secretário de estado da Energia, terá apresentado a sua demissão (ainda que a tenha entretanto retirado), não são boas notícias. Espero bem que este empurrar com a barriga não signifique que venceram as pressões de pessoas como as do senhor da foto, (um desses coniventes a que me refiro acima) e que continua a debitar as mesmíssimas barbaridades que serviram de biombo "ambiental" às negociatas entre os agentes políticos, crédulos keynesianos e estatistas imebriados pelo "politicamente correcto", certos gestores mediáticos e uma banca verdejante na irresponsabilidade do crédito concedido para empreendimentos só possíveis pelo criminoso esbanjamento dos dinheiros públicos, ou seja, dos nossos impostos e agora também, com toda a brutalidade, mas infelizmente tão inevitáveis como a morte, dos nossos salários.

Leitura complementar: Ângelo Correia, o espertalhaço, no Fiel-Inimigo

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