segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Um brutal teste à capacidade imaginativa

foi o que senti após ter lido que após a chegada de Cristóvão Colombo ao Novo Mundo, supostamente se terá verificado:
  1. Uma praga [trazida por Colombo e subsequentes viajantes] que matou 90 milhões de indígenas no território actualmente conhecido pelos Estados Unidos,
  2. que, em consequência, "provocou" uma reflorestação acentuada da América do Norte,
  3. daí resultando a sucção pelas novas florestas de uma grande quantidade de CO2 da atmosfera
  4. que, por sua vez, teve como resultado o fenómeno conhecido pela Pequena Idade do Gelo!
Em resumo: já tínhamos o AGW - a teoria do aquecimento global de origem antropogénica (e o infame hockeystick que, por sinal, como o saudoso Eng. Rui Moura apontava, se tinha prestado a fazer desaparecer não apenas a Pequena Idade do Gelo [1500-1850] como o Período Quente Medieval [1000 – 1400] porque fazia jeito à original teoria do AGW); agora temos também a teoria do AGC - Anthropogenic Global Cooling - segundo a qual aquele arrefecimento "global" se ficou a dever igualmente a razões antropogénicas embora, é bem de ver, o culpado continue a ser o nível de concentração de CO2 na atmosfera. Que treta, hein?

2 comentários:

Lura do Grilo disse...

Idiotice completa: não há qualquer estimativa confiável da população pre-colombiana: vivemos na idade da tolice Antropocénica.

Anónimo disse...

Ainda hão-de inventar que os 400-500 anos de aquecimento no período medieval tiveram causas humanas.

Não satisfeitos, já especulam que a pausa na subida da temperatura desta última década se deve à queima de carvão pelos chineses.

Da era da verdade científica passámos à era da mitomania climática antropogénica.