quarta-feira, 22 de junho de 2011

Fact-checking (3)

Fed mantém ajudas extraordinárias à economia. "Bernanke já indicou que os juros baixos ainda são necessários para estimular a recuperação que permanece "frustrantemente lenta", dois anos depois do final da recessão", tendo o banco central "mantido os juros nos Estados Unidos inalterados no intervalo entre zero e 0,25% e repetiu a sua intenção de assim os deixar "durante um longo período", uma decisão que foi unânime".

Portanto: a Fed imprime, furiosamente, quantidades astronómicas de dinheiro recorrendo; a Casa Branca junta-lhe mais uma série de "estímulos" orçamentais afiançando que estes são essenciais para "sustentar" a economia e "defender o emprego" (onde é que já ouvimos isto?). O resultado, esse, traduz o total falhanço das políticas anunciadas:


É evidente que para o ultra-keynesiano Paul Krugman, o facto de os resultados obtidos terem sido tão pobres apenas indica que os "estímulos" não tiveram a dimensão que deveriam ter tido para produzirem o efeito desejado. É importante perceber que esta linha de argumentação, não falsificável, significa aceitar a total ausência de limites à actuação governamental e dos bancos centrais e, por arrastamento directo, o cercear da liberdade dos súbditos/cidadãos. Cuidado!, quando ouvimos dizer que "o governo fará o que for preciso".

O facto indisputável é que o índice de miséria (taxa de desemprego + taxa de inflação) nos EUA  é agora de 12.7 quando era de 7.8 em Janeiro of 2009.

1 comentário:

Lura do Grilo disse...

Os vales de alimentação das políticas sociais de Obama são transaccionados quase como um dólar paralelo: sinal que são mal atribuídos e estão a fomentar a dependência de uma boa percentagem da população.