Toda a gente recorda de como o objectivo "recuperar 150 mil empregos" (em 2005) se transformou na duplicação do número de desempregados, hoje perto de 700 mil. O investimento público seria um dos instrumentos através do qual aquela "recuperação" ocorreria. Que se saiba, nunca foi divulgado nenhum documento/"estudo" que justificasse aquela fé.
Nos Estados Unidos, pelo menos na aparência, há a preocupação de justificar os "estímulos" governamentais. Foi o que sucedeu o "The Job Impact of The American Recovery and Reinvestment Plan", elaborado pelos serviços da Casa Branca. Segundo o "estudo", o "estímulo" justificava-se pelo efeito que o gráfico (cópia da figura da página 5 do relatório) projectava:
A realidade, essa, foi algo diferente:
Claro que os keynesianos (cainesianos, na versão tuga, como os baptizou o João Miranda) recorrerão sempre ao "argumento", por natureza irrefutável: se não tivesse(m) sido o(s) "estímulo(a)" ainda teria sido (muito) pior. Não argumentou outra coisa o Sr. Pinto de Sousa, não foi?
Via The Burning Platform
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