Li, com atenção e interesse, este post e a troca de argumentos que se lhe seguiu na caixa de comentários. Como julgo que seria expectável, a quem por aqui passa com alguma regularidade, votei no domingo no PSD com o objectivo explícito de correr com a personalidade trapaceira, imoral e orwelliana que desgraçadamente comandou os destinos do país nos últimos 6 anos. Isso não obsta a que continue a pugnar por um crescente recuo do Estado (razão por ter escrito isto ainda no Domingo passado). O que está longe de estar assegurado, pelo menos num grau significativo, no quadro saído das eleições de Domingo.
Como escreve Ventura Leite, no Público de hoje:
[O] acontecimento político mais importante que deriva das eleições de 5 de Junho não é a escolha de uma maioria PSD/CDS, mas a libertação do país da presença mistificadora e profundamente ruinosa de José Sócrates.
(...) No dia 5 de Junho os portugueses ajudaram a libertar o país para podermos cuidar dos portugueses e tratar do futuro. Mas os partidos ainda não mudaram com estas eleições...
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