Foi provavelmente resultante de uma impaciência, acumulada em décadas, que levou Joaquim a escrever este post onde supõe que, ao (anunciado) próximo Secretário de Estado do Emprego (mais um académico economista), não será difícil perceber que uma excelente medida de promoção do emprego seria eliminar o salário mínimo.
Concordando em pleno com a sugestão, não creio porém que venha a ser aplicada pelos custos políticos previsíveis que daí poderiam decorrer e que julgo não ser da natureza deste governo assumir.
Assim sendo, sugeriria ao novo Secretário de Estado do Emprego, a ideia, de resto já defendida por outros, da criação, para novos contratos de trabalho, de um nova tipologia onde o despedimento fosse livre pelo que se diminuiria automaticamente o grau de precariedade hoje existente. Por outro lado, deixaria de haver razões para que o fenómeno dos "recibos verdes" permanecesse. Claro que os sindicalistas trogloditas iriam estrebuchar mas como estas novas regras não teriam aplicação nos contratos existentes, a sua capacidade de contestação seria muito menor do que um "ataque" ao estupidamente sacrossanto salário mínimo.
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