quinta-feira, 16 de junho de 2011

A lógica diabólica do proibicionionismo

Este artigo motivou, por parte de Michael S. Rozeff, o post intitulado Brutal Drug War Consequences, de que traduzo o seguinte excerto:

  1. O estado proíbe algo, como as drogas.
  2. Por esse facto a sua produção TEM que ser e ela ocorrerá porque a procura não desaparece quando a droga é ilegalizada.
  3. A passagem à ilegalidade é uma condição necessária para todos aqueles que estão dispostos a produzir e fornecer a droga. A motivação do lucro permanece, aliás aumenta, e assim sempre haverá pessoas que escolherão essa via.
  4. As pessoas atraídas para o negócio ilegal vão ser as pessoas que já têm menos inibições em fazer qualquer coisa imoral e ilegal. Elas são as mais dispostas a correr riscos.
  5. A concorrência ocorre dentro da ilegalidade. Isto significa que as regras morais que regem a concorrência pacífica não prevalecem entre os fornecedores ilegais. Eles, portanto, tenderão a escolher, entre todas as suas acções e regras, aquelas que lhe tragam sobrevivência, lucros e crescimento. O meio mais eficaz de ganhar quota de mercado e evitar a incursão de rivais dentro de uma situação de rivalidade ilegal incluirá uma reputação e prontidão para matar e mutilar, de modo a fazer valer a sua vontade.
  6. Os meios incluem a corrupção de quem é responsável pela aplicação da lei. Isso é virtualmente uma necessidade e sempre ocorre nestas condições. Os resultados incluem a guerra de gangs, a paz instável entre gangs e a divisão em territórios e feudos.
Nota final: onde lê droga(s) podia ler-se "pastilha elástica" ou "arroz carolino". O raciocínio - e o resultado - seriam os mesmos.

Sem comentários: