quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Eis a razão pela qual, segundo Krugman, os EUA não correm o risco de ser a Grécia

tal como no Reino Unido ou no Japão, lê-se aqui. O que têm estes países em comum? Uma tecnologia de que podem fazer uso à discrição sem ter que dar cavaco a ninguém. Ei-la:

Imagem retirada daqui

E andava o pobre Fausto às voltas com a alquimia... quando a "riqueza" está aí à disposição de todos. Acabem com a austeridade JÁ, caramba! De que estão à espera para nos enriquecer a todos?

1 comentário:

LV disse...

Essa "tecnologia" representa o pior desfecho para todos os que estão mais afastados da "boca da impressora". Outra coisa é dizer que, por um lado, esta liquidez alimenta agentes e interesses localizados próximo do poder e assim, através do mercado bolsista alimentado por essa "tecnologia", se vai adiando um impulso inflacionista. Por outro, o resultado dessa "tecnologia", a prazo, vai mostrar-se tremendo pela correcção que os supostos mercados vão sofrer quando a música acabar e os empregos que isso vai custar.
Os colectivistas assumem que a liquidez e os estímulos darão lugar a crescimento sustentado. Eis o resultado. Mas grita-se por mais. E faz-se mais: corte nas taxas de juro pelo BCE, discussões acerca de salários mínimos (mais um desastre do voluntarismo socialista) e a vontade de que a república regresse aos mercados… nem uma peça de ficção podia criar algo assim.
Quanto aos EUA não serem a Grécia… basta que o dólar escorregue, que as taxas da dívida americana subam para perto ou acima de três por cento, então veremos se a Grécia é assim tão distante. Se a isso juntarmos uma venda de dívida americana, ui!
Alguns analistas começam a traçar cenários para estas possibilidades, apontando o período de 2014 a 2016 como o início de um processo que vai acelerar até 2020. Com mudanças sérias ao nível estratégico e financeiro mundiais. Exemplos? O dólar abandonar o papel central que tem tido e uma profunda revalorização dos metais preciosos, especialmente o ouro.
São, sem dúvida, tempos interessantes. Mas perigosos.
Saudações,
LV