quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Obrigatório ler

este post de Helena Matos ainda a propósito do "escândalo" provocado pelo facto de haver empresas que procuram, por meios exclusivamente legais, pagar um menor nível de impostos. Sublinho o seguinte excerto:
«Tanto em 1974 como em 2012 entende-se que as empresas não são dos empresários mas sim recursos estatais. Uma espécie de saco azul ao dispor dos governos. Em 1974 acreditava-se que confiscando as empresas, o Estado ficava rico. Em 2012, o socialismo tornou-se mais hábil: tolera os privados porque sabe que sem eles não há dinheiro. E por isso perante a suspeita de que os privados tentam pagar menos impostos reage com fúria e indignação. De 1974 a 2012 mudaram os meios mas o fim é o mesmo: as empresas devem servir o Estado.

Por isso Alexandre Soares dos Santos teria levado a sua vida com muito sossego e apreço da Pátria se tivesse sido funcionário público toda a vida. Ou melhor ainda se tivesse passado de carga de nomeação para cargo de nomeação. Agora certamente que peroria contra o espírito de ganância do dono da cadeia Pingo Doce.»

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