sexta-feira, 8 de julho de 2016

Uma espreitadela ao esquema - que continua e cresce

Fonte

Desde 2012 que o negócio acima exemplificado se vai concretizando. Com os resultados que os mais recentes índices bolsistas dos bancos italianos demonstram.
Isto depois de mais um "pacotinho" de ajuda do BCE em Junho último.
Se juntarmos os problemas políticos latentes em Itália (também em Espanha, onde os seus bancos também estão sob pressão, ou na Alemanha com, pelo menos, dos seus maiores bancos a descer nas avaliações de mercado), então o cenário está montado para uma boa tragédia.

4 comentários:

JS disse...

LV, não abusando da paciência alheia, já leu?.

Convenhamos, a vida não é linear. Para alguns a tragédia, o caos, é mesmo a melhor forma de rentabilizar, ainda mais, os já enormes possuidos "assets", bens. E fazer vingar insonháveis pesadêlos.
E se esses alguns têm o poder político nas mãos ...

Vale é pena ler este post:

http://www.zerohedge.com/news/2016-07-08/how-george-soros-singlehandedly-created-european-refugee-crisis-and-why

A insólita, não miscível "espontâne migração islâmica", a prestimosa colaboração da ex-comunista Merckel, o "produtivo" caos resultante, são soberbas teses.

Mesmo que texto declaradamente pró-Ouro há ali uma, de assinalár, límpida coerência. Dá que pensar.
Saudações, JS.

Asam disse...

Caro JS,
desculpe meter-me na conversa, mas parece-me teoria da conspiração. Um artigo com excesso de opiniões e especulações.

LV disse...

Caro JS,

Não me vou debruçar muito acerca dos investimentos de Soros. Basta que se saiba que tem ganho muito e de forma inteligente.
Quanto à ideia subjacente ao seu comentários: e que alguns ganham muito à custa do homem comum que não tem o mesmo "poder de fogo", repare no seguinte:
- estes "crânios" não conseguiriam atingir os patamares de sucesso (económico, financeiro e político) que atingem se não tivessem, umas vezes como parceiros, outras como adversários, os poderes públicos. Só o estado, através do seu poder e das suas instituições (maximamente pervertidas, é certo), pode fazer com que "certas partes" ganhem na magnitude de um Soros, de companhias como a BP, a Boeing, uma Google ou uma Microsoft. Ou um Elon Musk.
Num mercado - sublinho verdadeiramente - livre estes colossos não são impossíveis, mas são muito mais difíceis de consolidar, dado que não contariam com a "mão invisível" da escolha de investimentos públicos, regulações amigáveis e factores de tratamento preferencial ou de exclusão (impedimento de concorrência, por exemplo) que fossem contra a escolha livre (mesmo que nem sempre racional) das pessoas e das empresas. O mal está nestes poderes, no seu excessivo peso nas nossas vidas. É a captura daqueles, por parte daqueles "crânios", que acaba por enviesar tudo. E dar lugar às distorções e injustiças a que assistimos. É por isso que não podemos designar este sistema como sendo um sistema capitalista. Só se for de capitalismo de estado e corporativo. Mas depois isso deixa de ser Capitalismo.

Quanto à opção de Soros face ao ouro, perceba que ele está a antever as pressões e os riscos a que o sistema está sujeito e tira deles proveito. Já aqui pelo EInteressado, publicámos uma nota acerca do que Soros e os seus parceiros lucraram ao apostar (e bem!) contra a libra inglesa e a manipulação de dela (ainda) fazem os estados e os bancos centrais.
A reter, portanto, será o reconhecimento de que poupar através da aquisição de ouro (ou prata) é uma aposta de que o absurdo e ilegítimo de certos poderes dará sempre maus resultados. E que todos podemos ter um seguro, por pequeno que seja.
A história mostra-nos isso abundantemente.

Saudações,
LV

Asam disse...

1. O estado não é pessoa de bem
2. "estes "crânios" não conseguiriam atingir os patamares de sucesso (económico, financeiro e político) que atingem se não tivessem, umas vezes como parceiros, outras como adversários, os poderes públicos. Só o estado, através do seu poder e das suas instituições (maximamente pervertidas, é certo), pode fazer com que "certas partes" ganhem na magnitude de um Soros, de companhias como a BP, a Boeing, uma Google ou uma Microsoft. Ou um Elon Musk."
Completamente de acordo!!!