Humildade e bom senso
No meio da tempestade de activismos políticos, monetários e financeiros, são cada vez mais refrescantes as escassas hipóteses de pensar a realidade com consciência dos limites humanos, com conhecimento histórico e técnico. O bom senso parece ter desaparecido definitivamente da paisagem e do discurso - social e político. Partilhamos, por isso, uma palestra muito informal de James Grant. A frontalidade e a humildade de Grant parecem de outro tempo.
São tempos de vacas voadoras, de uma presidência sufocante, do excepcionalismo na consideração dos problemas (veja-se CGD), de piadas de mau gosto (as empresas gozarem de uma conta-corrente com o estado é considerado um avanço civilizacional e fruto de uma mente brilhante socialista). São tempos em que acumulamos ataques à liberdade de propriedade e pensamento (quando o estado exige que um hotel não discrimine os clientes que quer servir).
Há quem acredite na bondade desta tolerância forçada? Neste paternalismo sem vergonha?
Nas esferas mais elevadas do poder (na Europa e nos EUA), as discussões para concertar activismos devem estar ao rubro, pois nada está a funcionar como há muito pretendem os curadores. São vários os títulos de dívida a taxas de juro negativas (8 a 10 triliões, consoante as fontes) e as dúvidas crescem quanto à saúde da economia mundial, mas os curadores ainda exercem o seu papel inchados de credibilidade auto-atribuída.
Que contexto para a conversa com Grant!
Resta-nos o humor e o bom senso.
Rindo e pensando.
No meio da tempestade de activismos políticos, monetários e financeiros, são cada vez mais refrescantes as escassas hipóteses de pensar a realidade com consciência dos limites humanos, com conhecimento histórico e técnico. O bom senso parece ter desaparecido definitivamente da paisagem e do discurso - social e político. Partilhamos, por isso, uma palestra muito informal de James Grant. A frontalidade e a humildade de Grant parecem de outro tempo.
São tempos de vacas voadoras, de uma presidência sufocante, do excepcionalismo na consideração dos problemas (veja-se CGD), de piadas de mau gosto (as empresas gozarem de uma conta-corrente com o estado é considerado um avanço civilizacional e fruto de uma mente brilhante socialista). São tempos em que acumulamos ataques à liberdade de propriedade e pensamento (quando o estado exige que um hotel não discrimine os clientes que quer servir).
Há quem acredite na bondade desta tolerância forçada? Neste paternalismo sem vergonha?
Nas esferas mais elevadas do poder (na Europa e nos EUA), as discussões para concertar activismos devem estar ao rubro, pois nada está a funcionar como há muito pretendem os curadores. São vários os títulos de dívida a taxas de juro negativas (8 a 10 triliões, consoante as fontes) e as dúvidas crescem quanto à saúde da economia mundial, mas os curadores ainda exercem o seu papel inchados de credibilidade auto-atribuída.
Que contexto para a conversa com Grant!
Resta-nos o humor e o bom senso.
Rindo e pensando.
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