Um exagero até que...
Por aqui, há algum tempo que acompanhamos os mercados dos metais preciosos. Esse interesse foi sempre acompanhado de uma constatação fundamental: o mercado dos metais preciosos, especialmente os monetários, não pode estar a funcionar livremente. A medição do seu valor em papel-moeda não pode estar a resultar das dinâmicas da oferta e da procura.
O que se entende, pois sendo as verdadeiras constantes da medição de valor - historicamente testadas e comprovadas -, os metais desafiam os ímpetos manipuladores dos curadores de serviço. Pelo que denegrir o único instrumento que pode espelhar, com mais fiabilidade e estabilidade, as preferências económicas é algo que apraz aos mesmos curadores. A bem de manter o jogo da roleta.
Ao longo dos últimos anos, muitos são os casos que se tornaram públicos de bancos e agências de investimento que são acusadas de conluio para manipular os respectivos mercados. Sejam as taxas interbancárias ou os custos associados a certos serviços bancários e financeiros. Destes, vamos tendo notícia nos episódios da narrativa colectiva que os meios de comunicação vão publicando. Mas e aqueles?
Por que razão não são escrutinados os episódios de descarada manipulação dos metais monetários? Se eles representam - para aforradores, empresas ou estados - um referencial de segurança e fiabilidade financeira tão relevante?
Sinal da importância em referir estes casos, sempre foi a tradicional reacção de quem os quer desvalorizar. Em particular quando se lê, ouve e vê descrever o interesse acerca destes casos como exclusivo de pessoas com motivos obscuros, que se divertem a tentar descobrir teorias de conspiração em qualquer acção dos governos, e por aí fora. Aliás, o facto de alguém ter interesse em poupar através dos mesmos metais recebe a mesma reacção.
Talvez desconheçam estes arautos da realidade normalizada que este tópico, como poucos, toca tão fundo nas tensões valorativas entre Liberdade e Igualdade, entre Diferença e Totalitarismo, progresso e estagnação (económica e cultural).
Duvidam os leitores que os comunicadores desta realidade normalizada conhecem o que se passa? Que estão calados ao serviço, isso sim, de causas obscuras?
Oiçam-se os primeiros segundos deste pequeno vídeo que publicamos abaixo. A comunicadora diz: "Já sabemos que isto acontece...". Se já sabem, porque se entretêm a desvalorizar, a esconder, a não oferecer destaque na análise cuidada, crítica e livre este tema? Por que razão recorrer à acusação ou à condescendência?
Deve ser, precisamente, pela importância do tema. Pela necessidade de conter e guiar a Narrativa Oficial.
É quanto baste para o trazer à atenção dos nossos leitores.
Faz-se referência também a um excelente artigo de um conhecedor do mercado dos metais preciosos Bron Suchecki e a uma recolha de materiais acerca do mais recente contributo que o Deutsche Bank (exactamente um dos que foi apanhado este ano a fazer patifarias e que agora faz de informador) forneceu para esta investigação (aqui).
Para não esquecer o já clássico livro de Dimitri Speck, "The Gold Cartel", onde se efectua um estudo estatístico e circunstanciado das manobras de entorse ao mercado de metais preciosos. Pelos suspeitos do costume.
Por aqui, há algum tempo que acompanhamos os mercados dos metais preciosos. Esse interesse foi sempre acompanhado de uma constatação fundamental: o mercado dos metais preciosos, especialmente os monetários, não pode estar a funcionar livremente. A medição do seu valor em papel-moeda não pode estar a resultar das dinâmicas da oferta e da procura.
O que se entende, pois sendo as verdadeiras constantes da medição de valor - historicamente testadas e comprovadas -, os metais desafiam os ímpetos manipuladores dos curadores de serviço. Pelo que denegrir o único instrumento que pode espelhar, com mais fiabilidade e estabilidade, as preferências económicas é algo que apraz aos mesmos curadores. A bem de manter o jogo da roleta.
Ao longo dos últimos anos, muitos são os casos que se tornaram públicos de bancos e agências de investimento que são acusadas de conluio para manipular os respectivos mercados. Sejam as taxas interbancárias ou os custos associados a certos serviços bancários e financeiros. Destes, vamos tendo notícia nos episódios da narrativa colectiva que os meios de comunicação vão publicando. Mas e aqueles?
Por que razão não são escrutinados os episódios de descarada manipulação dos metais monetários? Se eles representam - para aforradores, empresas ou estados - um referencial de segurança e fiabilidade financeira tão relevante?
Sinal da importância em referir estes casos, sempre foi a tradicional reacção de quem os quer desvalorizar. Em particular quando se lê, ouve e vê descrever o interesse acerca destes casos como exclusivo de pessoas com motivos obscuros, que se divertem a tentar descobrir teorias de conspiração em qualquer acção dos governos, e por aí fora. Aliás, o facto de alguém ter interesse em poupar através dos mesmos metais recebe a mesma reacção.
Talvez desconheçam estes arautos da realidade normalizada que este tópico, como poucos, toca tão fundo nas tensões valorativas entre Liberdade e Igualdade, entre Diferença e Totalitarismo, progresso e estagnação (económica e cultural).
Duvidam os leitores que os comunicadores desta realidade normalizada conhecem o que se passa? Que estão calados ao serviço, isso sim, de causas obscuras?
Oiçam-se os primeiros segundos deste pequeno vídeo que publicamos abaixo. A comunicadora diz: "Já sabemos que isto acontece...". Se já sabem, porque se entretêm a desvalorizar, a esconder, a não oferecer destaque na análise cuidada, crítica e livre este tema? Por que razão recorrer à acusação ou à condescendência?
Deve ser, precisamente, pela importância do tema. Pela necessidade de conter e guiar a Narrativa Oficial.
É quanto baste para o trazer à atenção dos nossos leitores.
Faz-se referência também a um excelente artigo de um conhecedor do mercado dos metais preciosos Bron Suchecki e a uma recolha de materiais acerca do mais recente contributo que o Deutsche Bank (exactamente um dos que foi apanhado este ano a fazer patifarias e que agora faz de informador) forneceu para esta investigação (aqui).
Para não esquecer o já clássico livro de Dimitri Speck, "The Gold Cartel", onde se efectua um estudo estatístico e circunstanciado das manobras de entorse ao mercado de metais preciosos. Pelos suspeitos do costume.
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