"O propósito da sátira é a reforma, o da comédia a aceitação."
W.H. Auden
Espectador interessado
Teimosamente lembrando a importância da Liberdade
quarta-feira, 6 de março de 2019
terça-feira, 5 de fevereiro de 2019
quarta-feira, 30 de janeiro de 2019
Duplo padrão - ou a utilidade dos avisos
O artigo do BCE apresenta uma lista dos pecados que os países têm praticado nos últimos anos. Seleccionou-se a passagem acima por causa da referência a Portugal.
Então, vejamos: só é pecado quando são os governos nacionais ou os bancos a fazer "engenharia financeira"? Quem tem alimentado a mentira acerca da salubridade do sistema económico e financeiro europeu?
Tanta má-fé que é de ficar tonto.
quinta-feira, 17 de janeiro de 2019
Prosperidade numa linha (3)
Apesar das múltiplas iniciativas de promoção do sucesso do projecto europeu, da insistência renovada dos meios de comunicação tradicionais na "modernidade civilizacional" do mesmo projecto, bem como da voracidade dos nossos curadores em apresentar obra nova (quando serviços tão básicos mostram a sua insuficiência) a realidade é teimosa. E impõe-se.
quinta-feira, 10 de janeiro de 2019
sexta-feira, 14 de dezembro de 2018
quinta-feira, 15 de novembro de 2018
Radar
A mão extensa e sombria do poder chinês nota-se em muitas das suas iniciativas, desde a sua política expansionista (veja-se a Belt and Road Initiative), até à espionagem industrial, económica e intelectual. Mas também na mãozinha que dá aos seus amigos.
Há sempre mais um degrau para descer. Ao inferno.
quinta-feira, 1 de novembro de 2018
sábado, 27 de outubro de 2018
sexta-feira, 19 de outubro de 2018
Master Class - Grant Williams
"Os mercados, como a natureza, necessitam de predadores"
O vídeo que hoje aqui partilhamos corresponde a uma acção promocional do canal Real Vision. É a apresentação de uma intervenção de um dos seus fundadores - Grant Williams - numa conferência que ocorreu no passado dia 1 de Outubro. A apresentação é dedicada à história do papel do ouro nos sistemas económicos, mas especialmente às interpretações que, do seu papel e natureza, fizeram personagens historicamente relevantes. Evidenciando, com muita clareza, as consequências dessas interpretações para os mercados e para os cidadãos.
A história de "Pedro e o lobo" serve aqui para mostrar, em sentido auto-crítico, que a repetição dos avisos representa a descredibilização de "Pedro". Mas também demonstra a seriedade dessa descredibilização quando todos são confrontados com as reais consequências dos acontecimentos.
De especial nota as citações seleccionadas de Alan Greenspan, agora com a apresentação das consequências das políticas que ele iniciou e que outros têm levado a níveis inimagináveis.
Ainda hoje me causa estupefacção a mudança por que passou Greenspan, relembrar o que decidiu como governador da FED tendo por referência as suas ideias que já eram públicas nos anos sessenta - relativamente ao papel do ouro, por exemplo - é algo de incompreensível. E, caso se contemplem as suas mais recentes intervenções (que recuperam o sentido das suas ideias originais), a estupefacção é ainda maior.
Que a imprensa (especializada ou não, valem o mesmo para o caso) nada faça para o questionar quanto a estas mudanças é bem a medida da farsa que vivemos.
Assista-se e discutam-se visões e cenários para o futuro.
Próximo?
O vídeo que hoje aqui partilhamos corresponde a uma acção promocional do canal Real Vision. É a apresentação de uma intervenção de um dos seus fundadores - Grant Williams - numa conferência que ocorreu no passado dia 1 de Outubro. A apresentação é dedicada à história do papel do ouro nos sistemas económicos, mas especialmente às interpretações que, do seu papel e natureza, fizeram personagens historicamente relevantes. Evidenciando, com muita clareza, as consequências dessas interpretações para os mercados e para os cidadãos.
A história de "Pedro e o lobo" serve aqui para mostrar, em sentido auto-crítico, que a repetição dos avisos representa a descredibilização de "Pedro". Mas também demonstra a seriedade dessa descredibilização quando todos são confrontados com as reais consequências dos acontecimentos.
De especial nota as citações seleccionadas de Alan Greenspan, agora com a apresentação das consequências das políticas que ele iniciou e que outros têm levado a níveis inimagináveis.
Ainda hoje me causa estupefacção a mudança por que passou Greenspan, relembrar o que decidiu como governador da FED tendo por referência as suas ideias que já eram públicas nos anos sessenta - relativamente ao papel do ouro, por exemplo - é algo de incompreensível. E, caso se contemplem as suas mais recentes intervenções (que recuperam o sentido das suas ideias originais), a estupefacção é ainda maior.
Que a imprensa (especializada ou não, valem o mesmo para o caso) nada faça para o questionar quanto a estas mudanças é bem a medida da farsa que vivemos.
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Assista-se e discutam-se visões e cenários para o futuro.
Próximo?
quarta-feira, 17 de outubro de 2018
quarta-feira, 10 de outubro de 2018
domingo, 30 de setembro de 2018
sábado, 22 de setembro de 2018
Radar
Os bancos centrais assumiram, no primeiro semestre deste ano uma postura muito activa na reorganização das suas reservas, especialmente mostrando-se compradores de ouro.
Aqui
A estratégia de diversificação deverá ser uma estratégia exclusiva dos bancos centrais?
sexta-feira, 14 de setembro de 2018
Populismo, o que é? De onde pode vir?
"O crescimento da economia não é sinónimo da melhoria das condições de vida"
Muito se tem tentado discutir e analisar acerca do que é o populismo e quais são as suas origens. Esta tendência agudizou-se com a eleição de Trump. Considero que a este facto se tem juntado o aumento do ruído na análise, o que também não é novidade.
A escolha do vídeo de hoje visa evidenciar uma das razões (se não a principal) para a eleição de políticos como Trump, Salvini ou Macron por esse mundo fora no momento presente. A entrevista é conduzida por Charlie Rose a James Goldsmith e inclui uma troca de argumentos com uma tecnocrata da administração de Clinton (presidente os EUA à altura).
Não nos interessam aqui as considerações pessoais (quem é fulano, o que fez e por aí fora), antes considerar a capacidade de antever certos resultados económicos, sociais ou políticos. Bem como assinalar a natureza da distorção da análise ao fenómeno do "populismo". A discussão (o ruído) que se faz, julgo, evita olhar as causas políticas e económicas que mobilizam os eleitorados. O que só pode ser intencional. A constante desvalorização de certas vozes que antecipam certos resultados (tão certeiros afinal!) só pode ser intencional.
Que bom que seria ter hoje a mesma tecnocrata a analisar as dinâmicas económicas, financeiras e sociais dos últimos vinte anos, depois desta troca de pontos de vista.
Seremos capazes de seguir a argumentação de Goldsmith, dos seus pressupostos às suas consequências? Serão assim tão difícil de reconhecer algumas (se não as mais importantes) raízes do discurso de alguns políticos (a que se chama populista) e da resposta (esperada e injusta, aliás) dos curadores de serviço? Seremos capazes de reconhecer o desenvolvimento das políticas dos últimos trinta anos, das suas consequências? Reconhecemos quem lucra com este estado de coisas?
Considerem-se também as visões do entrevistado relativamente ao projecto europeu, das suas instituições e políticas. Pese-se a qualidade, a acutilância e a profundidade das suas observações.
Quantos, como Goldsmith, poderia esperar estar tão certo tantos anos depois?
Boas reflexões.
Muito se tem tentado discutir e analisar acerca do que é o populismo e quais são as suas origens. Esta tendência agudizou-se com a eleição de Trump. Considero que a este facto se tem juntado o aumento do ruído na análise, o que também não é novidade.
A escolha do vídeo de hoje visa evidenciar uma das razões (se não a principal) para a eleição de políticos como Trump, Salvini ou Macron por esse mundo fora no momento presente. A entrevista é conduzida por Charlie Rose a James Goldsmith e inclui uma troca de argumentos com uma tecnocrata da administração de Clinton (presidente os EUA à altura).
Não nos interessam aqui as considerações pessoais (quem é fulano, o que fez e por aí fora), antes considerar a capacidade de antever certos resultados económicos, sociais ou políticos. Bem como assinalar a natureza da distorção da análise ao fenómeno do "populismo". A discussão (o ruído) que se faz, julgo, evita olhar as causas políticas e económicas que mobilizam os eleitorados. O que só pode ser intencional. A constante desvalorização de certas vozes que antecipam certos resultados (tão certeiros afinal!) só pode ser intencional.
Que bom que seria ter hoje a mesma tecnocrata a analisar as dinâmicas económicas, financeiras e sociais dos últimos vinte anos, depois desta troca de pontos de vista.
Seremos capazes de seguir a argumentação de Goldsmith, dos seus pressupostos às suas consequências? Serão assim tão difícil de reconhecer algumas (se não as mais importantes) raízes do discurso de alguns políticos (a que se chama populista) e da resposta (esperada e injusta, aliás) dos curadores de serviço? Seremos capazes de reconhecer o desenvolvimento das políticas dos últimos trinta anos, das suas consequências? Reconhecemos quem lucra com este estado de coisas?
Considerem-se também as visões do entrevistado relativamente ao projecto europeu, das suas instituições e políticas. Pese-se a qualidade, a acutilância e a profundidade das suas observações.
Quantos, como Goldsmith, poderia esperar estar tão certo tantos anos depois?
Boas reflexões.
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