A propósito dos eventos de hoje que envolvem gangues de motoristas, recupero artigo que publicámos em Setembro do ano passado, destacando especialmente os comentários anexos a esse artigo. A maioria com "direitos" manifestou-se mais uma vez. Pela violência. E depois de ter arrecadado uns milhares de euros dos contribuintes não há muito tempo.
Este tipo de expressão e defesa dos direitos adquiridos dá seguramente bons frutos. A julgar pelo resultado de serem recebidos pelo governo e receberem a promessa de um grupo de trabalho para poder "melhorar a mobilidade nas cidades" (novilíngua de burocratas para dizer que vão fazer contas para dar mais uns estímulos ao sector).
Está bom de ver no que vai dar mais este grupo de trabalho, não está?
Estão uns para os outros.
Vergonhoso.
sexta-feira, 29 de abril de 2016
Radar
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2 comentários:
Até piquetes e ataques a não aderentes à greve fizeram. Um rico exemplo chavista!
Em vez de competirem com a Uber tentam adiar o inevitável.
Lura do Grilo,
Competir, eles até tentam. Parece que até têm uma app semelhante para chamar táxis (mas disto não se fala, já que pões em causa as explicações simplificadas que poluem os canais). Desde as análises mais "sérias" até às que fazem comediantes populares, todos desviam o olhar do essencial: a satisfação mais necessidades das pessoas de um modo mais rápido e acessível.
Por outro lado, parece que o exercício da violência para fazer valer direitos adquiridos é algo simplesmente natural. E é assim que se vivem como normais a "liberdade comandada, a tolerância inquisitorial e a igualdade por decreto".
O paraíso, portanto.
Saudações,
LV.
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