"A descentralização segura da informação está ao nosso alcance."
A sessão que hoje aqui apresentamos retoma a temática tecnológica e as potencialidades que ela nos parece oferecer. A velocidade a que os desenvolvimentos acontecem é, sem dúvida, estonteante, mas acreditamos que o esforço de lhes entender as dinâmicas e os sentidos pode facilitar-nos a avaliação que o tempo, em última instância, determinará.
A entrevista que propomos é conduzida por Demetri Kofinas (cujo podcast e discussões acompanhamos) e permite uma apresentação intensa e desafiadora da visão de Leemon Baird (já por aqui o tínhamos destacado, mas pode-se aceder a uma outra pequena síntese aqui).
A visão que aqui se apresenta e discute mistura, por um lado, o fazedor-sonhador e o teórico-sistematizador, mas também o cidadão-utilizador das ferramentas tecnológicas digitais. Baird parece ter "a pele a jogo", como diria Nassim Taleb. Isso só torna a sua visão mais valiosa.
Os pontos fortes desta conversa são, do nosso ponto de vista os seguintes:
- a comparação entre as diferentes soluções tecnológicas para os "balanços públicos descentralizados" (Decentralized Ledger Technologies - DLT) - bitcoin/blockchain versus hashgraph;
- a exploração dos múltiplos fins para esses "balanços públicos descentralizados", especialmente aqueles que, através do hashgraph, têm as qualidades estruturais para responder a exigências muito importantes (como a rapidez, a justiça e a segurança);
- como podem as pessoas estar juntas apenas digitalmente - novas formas de socialização;
- a facilidade e ausência de custos de uma nova cidadania digital - criação de novos mundos digitais de interacção;
- escapando à necessidade da publicidade e do controlo que ela encerra nos meios digitais através da multiplicação dos nós/servidores múltiplos que o hashgraph possibilita;
- como podem os inovadores dar um profundo alcance positivo às ideias que querem concretizar - descentralizar em segurança é o caminho;
- a criação de criptomoedas é uma pequena parte deste movimento.
As ideias que Baird aqui partilha podem não ser, aparentemente, diferentes das que os proponentes de novas soluções tecnológicas oferecem no momento do ciclo como este em que vivemos. Porém, julgamos que, optimismos ingénuos à parte, a substância do que aqui se discute é muito promissor. E não sacrifica as ideias que por aqui tão valorizamos, especialmente no que diz respeito à defesa da liberdade, da privacidade e da promoção da concorrência entre os pólos de poder.
Aos nossos leitores, reiteramos os votos de um excelente 2018.
Boas reflexões.
A sessão que hoje aqui apresentamos retoma a temática tecnológica e as potencialidades que ela nos parece oferecer. A velocidade a que os desenvolvimentos acontecem é, sem dúvida, estonteante, mas acreditamos que o esforço de lhes entender as dinâmicas e os sentidos pode facilitar-nos a avaliação que o tempo, em última instância, determinará.
A entrevista que propomos é conduzida por Demetri Kofinas (cujo podcast e discussões acompanhamos) e permite uma apresentação intensa e desafiadora da visão de Leemon Baird (já por aqui o tínhamos destacado, mas pode-se aceder a uma outra pequena síntese aqui).
A visão que aqui se apresenta e discute mistura, por um lado, o fazedor-sonhador e o teórico-sistematizador, mas também o cidadão-utilizador das ferramentas tecnológicas digitais. Baird parece ter "a pele a jogo", como diria Nassim Taleb. Isso só torna a sua visão mais valiosa.
Os pontos fortes desta conversa são, do nosso ponto de vista os seguintes:
- a comparação entre as diferentes soluções tecnológicas para os "balanços públicos descentralizados" (Decentralized Ledger Technologies - DLT) - bitcoin/blockchain versus hashgraph;
- a exploração dos múltiplos fins para esses "balanços públicos descentralizados", especialmente aqueles que, através do hashgraph, têm as qualidades estruturais para responder a exigências muito importantes (como a rapidez, a justiça e a segurança);
- como podem as pessoas estar juntas apenas digitalmente - novas formas de socialização;
- a facilidade e ausência de custos de uma nova cidadania digital - criação de novos mundos digitais de interacção;
- escapando à necessidade da publicidade e do controlo que ela encerra nos meios digitais através da multiplicação dos nós/servidores múltiplos que o hashgraph possibilita;
- como podem os inovadores dar um profundo alcance positivo às ideias que querem concretizar - descentralizar em segurança é o caminho;
- a criação de criptomoedas é uma pequena parte deste movimento.
As ideias que Baird aqui partilha podem não ser, aparentemente, diferentes das que os proponentes de novas soluções tecnológicas oferecem no momento do ciclo como este em que vivemos. Porém, julgamos que, optimismos ingénuos à parte, a substância do que aqui se discute é muito promissor. E não sacrifica as ideias que por aqui tão valorizamos, especialmente no que diz respeito à defesa da liberdade, da privacidade e da promoção da concorrência entre os pólos de poder.
Aos nossos leitores, reiteramos os votos de um excelente 2018.
Boas reflexões.
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