quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Dúvida

Sei que houve uma espécie de debate ontem à noite. Que não acompanhei, já que prezo a sanidade.
Mas esta manhã, enquanto o rádio debitava o "viático para a jornada", ouvi descrições acerca desse - suposto - debate. E a dúvida assaltou-me: será que estou a ouvir um programa acerca da vida selvagem?
Uns senhores falavam em "posição das mãos e dos braços", "domínio territorial"... seriam machos-alfa, os participantes que ocuparam vários meios de comunicação ontem à noite?

3 comentários:

Mal por Mal disse...

O Borda dágua Marcelo falou claro, todos os comentaristas tiraram o chapéu.

Marcelo, sempre com o rabo de fora, por isso perdeu com Sampaio.

JS disse...

Sem dúvida. Tudo menos sadío debate político.
Invejo-lhe a força de vontade. Masoquisticamente, confesso, lá fui espreitando.
Saudações cordiais.

Ps - Os comentários gerem-se por um spool dos ditos?.

https://www.blogger.com/comment.g?blogID=8821568720018814714&postID=2045362943301552901&isPopup=true

LV disse...

Mal por Mal,

Os "comentaristas" tiraram o chapéu a quê? À derrota de Marcelo ou à ficção que este criou acerca de mais um episódio de caserna?

Caro JS,

Não inveje um puro instinto de sobrevivência.
Mal comparando repare no seguinte: o "noticiário" económico (em Portugal e não só, sublinhe-se) é conduzido ao modo de uma criança de cinco anos. E ignoram-se os nexos de causalidade entre os maiores (e decisivos) eventos da economia global. O caso de hoje é exemplar (como o foi recentemente o das quebras com origem na China): os mercados receberam a notificação de que uma empresa de rateio baixou o índice de qualidade atribuído à economia do Brasil. E por isso as bolsas europeias ficaram no vermelho.
Pronto. Já está.
Causas? Relações? Raciocínios? Impactos globais?
Nada. Depois, só há o discurso de analistas/técnicos que poucos conhecem ou entendem. A começar pelos próprios, creio.
Ora o discurso, o debate (o combate) e a análise política estão na mesma condição que o "noticiário" económico: assemelham-se a birras de crianças de cinco anos. Com propensão grave para a mentira e insinuação. O comentário e análise junta-lhe a fabulação e a intriga, forçando uma amnésia quanto ao que de mais crítico acontece.
Mas divago.

O que quer dizer relativamente aos comentários?

Saudações,
LV