Admitir uma conduta criminosa, torna essa conduta aceitável?
Numa conferência um economista do Bundesbank defendeu a tese de que os reguladores não devem prestar toda a informação acerca da saúde do sistema bancário que supervisionam, por forma a evitar pânico e corridas aos bancos.
O que aconteceria, neste caso, se a banca não gozasse de um regime de excepção? Como reagiriam as autoridades se o Infarmed ou, para o caso, uma qualquer marca de automóveis recusasse prestar informações acerca dos produtos que vende ou regula?
O que faríamos?
sexta-feira, 4 de setembro de 2015
Radar
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2 comentários:
"... os reguladores não devem prestar toda a informação acerca da saúde do sistema bancário que supervisionam, por forma a evitar pânico e corridas aos bancos....".
E os confidentes, tipo PRs e tal, devem ?. :-)
Caro JS,
Ora muito bem! Está no ponto. É que, quando por aqui fomos referindo que um lado da mesa está a ganhar todas as fichas, assinalámos que há uma "estranha forma" de levar adiante os negócios em certos sectores. E a constante associada a esses sectores é, precisamente, uma rede de "confidentes" que vai circulando pelas diferentes instituições políticas (e outras delas dependentes) que, por um lado, garante um regime de excepção na prossecução do negócio e, por outro, recebe cobertura pelo acesso "mais célere" a informação relevante para assegurar o seu "sustento".
Só assim se percebe que, fazendo tão descaradas confissões, não rebente a polémica e os respectivos mecanismos de purga da corrupção. Porque é a isso que conduzem estas práticas.
Estaremos preparados para um Draghi mais acomodatício? Mais "líquido" ainda?
Até quando?
Saudações,
LV
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