Apesar das novidades. As quais nos nos fazem crer, farão do inferno o paraíso.
O que se pode dizer? Parece diferente. Será?
Excelente terça-feira.
“O Creditismo substituiu o Capitalismo” – Richard Duncan em entrevista concedida a David McAlvany a 27 de Julho de 2016
“David McAlvany (DM) – Na sua opinião, a mudança nas políticas dos bancos centrais para controlar as taxas de juro a estes níveis indefinidamente, não causará mudanças na natureza dos mercados financeiros?
Richard Duncan (RD) – Sim, julgo que causarão mudanças fundamentais e completas porque, se considerarmos os últimos cem anos, os bancos centrais – se existissem – não se preocupavam em manipular os preços dos activos. Mas em termos da economia global, e das implicações económicas globais, o mundo nunca gozou das condições que agora enfrentamos: níveis globais de dívida altíssimos, uma economia com excesso de capacidade (tanto nas indústrias, como nos mercados de trabalho). Na Índia, por exemplo, é possível encontrar 300 milhões de pessoas que trabalham por cinco dólares por dia. Por isso temos um excesso de capacidade de mão-de-obra, o que significa a ausência de pressões inflacionistas.
"Se se mata a variabilidade, mata-se a selecção. Se se mata a selecção, matam-se os mercados."
Pasquale Cirillo
"A estratégia é ditada, não pelos dados estatísticos, mas pela espada da necessidade."
Alex Gurevich
Já com uns dias (data de 28 de Julho), o Gabinete de Avaliação Independente do FMI tornou publica a sua avaliação da acção do Fundo Monetário nos últimos anos. Especialmente, a sua conduta, pressupostos e resultados do programa de apoio à Grécia, Irlanda e Portugal. Pode aceder-se a uma síntese aqui.
Ou aceder ao reltório completo e escolher os capítulos mais interessantes aqui.
Para aguçar o apetite, partilho aqui duas conclusões: houve falta de transparência e os pressupostos da acção da Troika foram demasiado optimistas, não tendo considerado a experiência adquirida em situações anteriores.
Dois artigos de análise do relatório e das suas conclusões: Evans-Pritchard e Frances Coppola.
Se a coligação governamental lê estes materiais...