"Perguntemo-nos rapidamente: estamos mesmo a perseguir a igualdade financeira? Como é que podemos saber que nível de desigualdade é aceitável ou natural? E porque é que tem de ser a regra da maioria a decidir isso?
Posto isto, uma pessoa pode dizer lógica e empiricamente que as quebras abruptas nos mercados (crashes) diminuem as desigualdades. Essas quebras são os mecanismos naturais para isso, são também uma resposta de catarse face à manipulação das taxas de juro por parte dos Bancos Centrais e respectiva inflação nos activos, bem como às ajudas aos governos em dificuldades financeiras (bailouts) que tanto amplificam a desigualdade. Assim, as quebras são o mecanismo homeostático do capitalismo a trabalhar para corrigir um sistema distorcido.
Nós estamos na situação ridícula onde políticas governamentais utópicas que pretendem minimizar as desigualdades serem, elas mesmas, consequência de outras políticas governamentais – uma volta completa às manipulações do mercado, portanto. Ou seja, depois de termos sido atropelados por um carro, o melhor tratamento assumido é fazer recuar o carro por cima de nós outra vez. "
segunda-feira, 2 de junho de 2014
Citação do dia (166)
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1 comentário:
vivemos numa república de juizes não eleitos
em Itália 'mani pulite' acabou com a unidade do país
por cá os tribunais atropelam os contribuintes para engordar o MONSTRO
siga o enterro
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