A propósito do tanto que se tem escrito por aqui acerca dos desvarios dos curadores, o último artigo publicado por Eduardo Freitas (ver aqui), incitou-me a tentar sintetizar os passos essenciais da narrativa em alguns pontos.
E, assim, a acção condicionante dos bancos centrais por esse mundo fora visa:
1) criar inflação
2) implementar taxas de juro negativas
3) fazer crescer artificialmente o PIB através de compras de activos e do aumento da despesa pública
4) eliminar a disponibilidade de moeda física para limitar a poupança.
E, assim, a acção condicionante dos bancos centrais por esse mundo fora visa:
1) criar inflação
2) implementar taxas de juro negativas
3) fazer crescer artificialmente o PIB através de compras de activos e do aumento da despesa pública
4) eliminar a disponibilidade de moeda física para limitar a poupança.
A reunião deste fim-de-semana do G7 evidencia as dificuldades que aqueles passos, ainda assim, enfrentam. Estes magos agem como se a realidade que recriam (que resulta distorcida e irreconhecível) pudesse ignorar a natureza impossível do que fazem ao tentar a quadratura do círculo. O esforço de dispor livremente de variáveis para alcançar relações e causalidades, funciona apenas nos modelos matemáticos que eles mesmos usam.
As realidades, política e económica, que forçam não são isométricas e escapam - por vezes, de forma bem violenta - às tentativas da sua homogeneização.
As realidades, política e económica, que forçam não são isométricas e escapam - por vezes, de forma bem violenta - às tentativas da sua homogeneização.