domingo, 16 de outubro de 2016

Alívio ou "o folgar das costas"


Depois de Centeno ter sido avisado pela agência de rateio que a situação fiscal era confortável (e por isso se manteria a avaliação de Portugal), nota-se um ligeiro suavizar da percepção da doença de que padecemos.
Essa suavização não é genuína, não nos enganemos.
É apenas a condição para que o BCE se mantenha "a pagar a festa". E como é preciso manter os espíritos alegres e plenos de esperança, impõe-se a manutenção da parada.

Aliás, o nosso governo fará a sua parte e dará cumprimento à "expansão económica" (note-se as aspas) pela força de... impostos. Por outro lado, não obstante as pressões alemãs, o investimento público avançará em sectores que revelem bom retorno. Político, bem entendido. Mas tudo se fará pela folga que o BCE garante. Como de resto mostra a segunda imagem.
Há alguma margem, comparando com as congéneres, para o BCE continuar a intervir.
Até quando?

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