terça-feira, 17 de julho de 2018

Radar


Não é necessário (de todo!) ser defensor de Trump ou ter pelas suas ideias e conduta qualquer simpatia para reconhecer que se ele faz "mexer as entranhas" de quem opera por detrás das cortinas desta maneira, alguma coisa haverá de estar a mudar. Vejam-se as declarações públicas de um ex-responsável de topo da CIA e perceba-se onde está Trump a mexer. Efectivamente.

Sério. muito sério. E os media a fazer o seu papel (aqui).

sábado, 14 de julho de 2018

Rápida Master Class

"As três teorias acerca do sector bancário"

Já por aqui demos conta de um magnífico estudo/documentário conduzido por Richard Werner (Príncipes do Yen) e encontrámos mais um belo documento deste autor, onde se procede à rápida exposição e análise do "negócio" (notem-se as aspas) bancário nas nossas economias. A apresentação dura cerca de quinze minutos e é elucidativa.

Alguns dos pontos fortes da apresentação são os seguintes:
- o sector bancário e a sua história mostram o carácter, simultaneamente, excepcional e perverso de uma ideologia política;
- não há consciência social da natureza das relações que julgamos estabelecer com as instituições bancárias e financeiras;
- se os governos quisessem - verdadeiramente - resolver alguns problemas, as soluções são conhecidas;
- centralização e descentralização das decisões financeiras;
- importa partilhar visões alternativas acerca das potencialidades destas instituições;
- o crédito e a moeda;
- o risco moral - dimensões política, monetária e social.

Pode assistir-se ao período de perguntas e respostas com os intervenientes na sessão (aqui).

Boas reflexões e bom fim-de-semana.

segunda-feira, 9 de julho de 2018

Delícias de uma noite de Verão

"Tão certa quanto a Primavera e a fraqueza no Homem"

Há muito que não partilhávamos com os leitores uma entrada aqui no Espectador Interessado.
Será o tema da fraude - monetária e regulatória - bom tema de conversa para uma noite de Verão envergonhado? Julgamos que sim. E a naturalidade, o conhecimento e a simplicidade dos dois intervenientes um incentivo irresistível.

Fonte




Fonte


A fraude é tão natural quanto o risco moral que acompanha a acção dos agentes do sistema democrático actual. Especialmente na idade dourada dos bancos centrais, dos seus sábios técnicos e das capturas regulatórias.

Boas leituras e, muito importante, frutuosas conversas.