Foi o título que roubei da crónica de José Diogo Quintela no Público de ontem, a propósito deste estudo sobre o "clima" em Portugal nos últimos 350 anos, de que destaco uns excertos:
"(...) Parece que as ondas que arrasaram a costa no Inverno de 2014 foram iguais às que em 1814, no Inverno, a costa arrasaram.Exactamente.
Trata-se, portanto, de vagalhões pleonásticos acompanhados por redundantes rajadas na ordem dos 170 km/h. E que nos colocam perante uma evidência. Se, no início do século XIX, muito antes das emissões de CO2 atingirem os níveis actuais, ocorriam já estas tempestades violentas, só pode significar que o aquecimento global antropogénico não influencia apenas o presente e o futuro, ele afecta também o passado.
(...)
O poder do aquecimento global nas recordações é assustador: numa fotografa de 1980, em que eu estava na praia a brincar nas pocinhas com água pelos tornozelos, estou agora completamente submerso. Como se sabe, o aquecimento retroactivo do nível do mar é um dos efeitos mais perniciosos do aquecimento global viajante no tempo. Se o aquecimento global continuar a causar cataclismos pretéritos, o que vai ser dos álbuns fotográficos da minha mãe?"
3 comentários:
em julho de 75 almocei casualmente com um colega e Amigo que sempre conheci comunista.
um Homem sério e honesto.
disse que no 25.iv só veio merda à superfície e apontava os ecologistas
e escumalha da extrema-esquerda.
sonhava com uma limpeza no partido.
não foi necessário.
dizia a macaca ao macaco na selva africana
'-Xico! vamos recomeçar que esta hominização deu merda'
Caro floribundus,
A verdadeira agenda ambientalista sempre foi esta: Humans: the real threat to life on Earth - ou seja, a eugenia generalizada atá aos patamares dos milhares de milhões.
Prezado Eduardo,
O humor é uma arma poderosíssima!
Excelente Postagem! Parabéns Eduardo!
Um forte abraço brasileiro,
Maurício Porto
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