“Na análise de casos históricos e presentes de excessivo endividamento, notamos algumas tendências transversais que importa sublinhar:
- em primeiro lugar, quando todas as grandes economias enfrentam um elevado crescimento da sua dívida, nenhuma delas pode ser um motor para o crescimento económico mundial; esta condição está tão presente agora como estava nos anos de 1920-1930;
- em segundo lugar, as desvalorizações monetárias resultam enquanto os países tentam estimular o crescimento à custa uns dos outros; os países são forçados a fazer isso, porque a política monetária é, na verdade, ineficaz;
- em terceiro lugar, estas desvalorizações providenciam um estímulo à actividade económica, mas os benefícios são transitórios, porque os outros países estão do lado que perde e vão retaliar; no fim, cada uma das partes acaba por ficar numa pior condição e este processo é perturbador para os mercados;
- em quarto lugar, as economias historicamente mais avançadas só puderam curar o seu endividamento através de um período de significativo aumento da poupança e da austeridade; e historicamente a austeridade começa por uma das seguintes causas: quando é auto-imposta, por exigências externas ou por circunstâncias imprevistas. ”
sexta-feira, 15 de maio de 2015
Citação do dia (186)
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário