segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Radar

Numa altura em que pelo Ocidente se divulgam "notícias" de carácter negativo acerca do ouro (em dólares e de natureza sintética, note-se!), pela China e dos cofres da Shangai Gold Exchange (SGE) saíram mais de setenta e três toneladas de ouro na semana de 20 a 24 de Julho de 2015 - sim mais de 73 toneladas de ouro físico numa semana, não sintético (ETF´s)! - para os cofres de investidores privados.
E porque recentemente se divulgaram as reservas oficiais chinesas do mesmo metal (1,658 toneladas), convém ter presente que, entre produção própria e aquisições no mercado internacional, os investidores chineses arrecadaram qualquer coisa como 5,964 toneladas de ouro para o período entre 2010 e 2014.
Não se estranha que estes números - verdadeiramente estonteantes - fiquem à sombra das "notícias" ocidentais acerca do perfil do investidor chinês, após a incrível descida na sua bolsa de valores?

4 comentários:

Lura do Grilo disse...

Eu vou comprando ... sempre em baixa!

LV disse...

Caro Lura do Grilo,

A estratégia de comprar considerando o custo médio (adquirindo ao longo do tempo e aproveitando as decidas) é a que sigo igualmente. Assim equilibro o balanço face às quantidades que comprei a preços mais elevados no passado recente.

No entanto, a opção que privilegio é a da guarda segura de barras em cofres privados em destinos internacionais. E a sua? Posse física? Moedas ou barras?
Pode partilhar (com a discrição que considerar necessária) como concretiza a sua estratégia de seguro financeiro que o ouro representa?

Saudações,
LV.

Lura do Grilo disse...

Tem graça:
"A estratégia de comprar considerando o custo médio (adquirindo ao longo do tempo e aproveitando as decidas) é a que sigo igualmente. Assim equilibro o balanço face às quantidades que comprei a preços mais elevados no passado recente.
"

É precisamente o que eu faço! Compro quando o preço é similar ou mais baixo que o preço médio a que comprei no passado.

LV disse...

Caro Lura do Grilo,

Não sei se é o seu caso, mas aproveito para referenciar um texto (The case for fractional gold coins) muito simples para que os aforradores (independentemente do seu poder de compra) possam entender o racional por detrás da aquisição de moedas em ouro de fracções mais pequenas. Estas possuem um prémio maior, mas são mais líquidas quando se pretende vender ouro em pequenas quantidades.
É também uma estratégia eficaz para fazer colecções para oferecer às gerações mais novas, por exemplo.

Saudações,
LV.