Só pode. Para sustentando esta tese bastará tomar o conteúdo do Público de hoje (títulos em itálico com links apenas disponíveis para assinantes da versão digital do jornal):
Na capa, o título é: "Instabilidade política em Itália ameaça reacender crise da dívida na Europa"; no interior, na página 2, Sofia Lorena, de Roma, escreve que "Barsani estende a mão ao movimento antipartidos de Grillo"; na página 3, Teresa de Sousa, inconsolável, escreve que "A Europa derrotou-se a si mesma" (link não disponível;) na página 4, de Bruxelas, Isabel de Arriaga, titula: "Zona euro teme que a instabilidade em Roma reacenda a crise da dívida"; por fim, na página 5, Jorge Almeida Henriques não vai por menos pedindo emprestado o título "Uma catástrofe institucional" a um tal constitucionalista (espécie também pela Bota muito ubíqua) de seu nome Nicolò Zanon".
Monti, o arquétipo do homem "íntegro", "tecnocrata competentíssimo" que, ao serviço do seu país, "tem realizado um trabalho notável para a Itália e em favor dos países vítimas dos mercados usurários", ainda que "suspendendo a democracia" por um período indeterminado, teve um resultado risível. Alguém ainda se lembra dos seis meses que Manuela Ferreira Leite "reclamava" em 2008 (reiterada de forma indirecta recentemente)? Ai o "relativismo"...
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