segunda-feira, 23 de junho de 2014

Uma certa Educação

Na primeira pessoa, a explicação de como se pode tirar proveito das fragilidades "montadas" no sistema financeiro. Com benefícios, pessoais e sociais - económicos e políticos. E o relato inclui, pelo menos, dois dilemas morais explícitos.
Respostas e atitudes reveladoras de uma certa Educação. O vídeo que se apresenta é uma parte da entrevista, cujo visionamento completo se aconselha vivamente.


3 comentários:

JS disse...

Interessante. Fica clara a diferença entre a dinâmica de um Executivo numa empresa financeira privada, e o execício do poder Executivo nas finanças de um Estado.
Bem assim como as consquências para os actores, de ambos os lados, e para os "espectadores".
"Se Soros não o fizesse outro o faria ...". Acrescento: e outros o fazem, e farão.

Curiosamente, como se afirma e constata, a Quarta-feira negra até esbranquiçou.
Saudações interessadas.

LV disse...

JS,

As diferenças que assinalou são substanciais, de facto. Mas veja como as regras definidas pelos estados. não obstante as mais altas intenções, ferem aqueles mesmos que seria (note-se aqui apenas a hipótese!) suposto defender. As "regulações" (aspas pois são meras maquinações de burocratas a serviço de alguém…) são um custo e um custo, precisamente, social. Que alguns agentes (como Soros neste caso, entre muitos, muitos outros) explorou.

A quarta-feira esbranquiçou e mostrou - para quem esteja atento à evolução da narrativa - que apenas "uma parte da mesa está a ganhar todas as fichas".

Confesso aqui um receio: é que estas acções de corromper o Monstro por dentro, motivem esforços de consolidação que o façam mais forte com o passar do tempo. E é por isso que os projectos de uniões bancárias na Europa, mais centralização política (a pretexto dos excessos de alguns, dizem), um fundo financeiro de estabilização europeu ou a hipótese (entre outros avançada por K.Rogoff) de uma sociedade apenas com dinheiro digital são exemplos desse Monstro a crescer. A hipótese de maior poder para controlar e manipular ao prazer de quem manda.

O receio esse que só desaparece se pudermos referi-nos a estes factos, os pudermos analisar e identificar livremente e, nesse esforço, expressarmos uma intenção pedagógica e formativa em revelar o Monstro por aquilo que é: o símbolo do Mal moral.

Em Liberdade,
LV

floribundus disse...

como os dados estão viciados digo como Régio no 'Cântico negro'

'não sei por onde vou,
não sei para onde vou.
sei que não vou por aí'