A CNN passava uma peça onde se discutia uma eventual ajuda militar dos EUA a Kiev, na sequência da visita de Merkel a Obama. A RT estava atenta (o que não é propriamente novidade).
2 comentários:
Anónimo
disse...
O povo Ucraniano, depois de uma agressao brutal e nao justificada por parte do Kremlin, naturalmente vira-se para quem os pode ajudar.
Infelizmente Obama continua a recusar cumprir as obrigacoes dos EUA de garantir - repito garantir - a soberania da Ucrania, depois de este Estado ter voluntariamente abdicado das armas nucleares.
Entretanto o supremacismo russo continua a sua reconquista militar selvática de uma terra onde nunca antes foram conhecidos impetos independentistas ou problemas étnicos.
Este povo vivia em paz dentro da Ucrania, até o Kremlin resolver de uma forma revanchista castigar a escolha pró europeia da Ucrania.
Mais abaixo, no post onde se reproduz a tradução de um texto de Pat Buchanan, havia - como evidentemente ainda há - ocasião para discutir as diferentes "narrativas" associadas ao caso da Ucrânia. Quer nos tempos presentes quer nos últimos séculos.
Não é o caso deste post. O que a imagem veicula não é o pedido de ajuda das autoridades actuais na Ucrânia (que chegaram ao poder nas circunstâncias que se conhecem). Antes, a enorme vontade de Washington em ajudar à sobrevivência de uma sua directa criação (intérpretes incluídos).
Em qualquer caso, observaria que os acontecimentos nos últimos dias em muito perturbam a narrativa da frente ocidental supostamente unida a uma só voz perante uma suposta "perfídia expansionista" de Putin. Não é preciso ler nas entrelinhas para perceber como, perante o risco sério de escalada na guerra, Merkel e Hollande olham para a Ucrânia com outros olhos bem diferentes dos de Washington. Se dúvidas houvesse, atente-se à posição de Sarkozy que é tudo menos um reformado da política.
2 comentários:
O povo Ucraniano, depois de uma agressao brutal e nao justificada por parte do Kremlin, naturalmente vira-se para quem os pode ajudar.
Infelizmente Obama continua a recusar cumprir as obrigacoes dos EUA de garantir - repito garantir - a soberania da Ucrania, depois de este Estado ter voluntariamente abdicado das armas nucleares.
Entretanto o supremacismo russo continua a sua reconquista militar selvática de uma terra onde nunca antes foram conhecidos impetos independentistas ou problemas étnicos.
Este povo vivia em paz dentro da Ucrania, até o Kremlin resolver de uma forma revanchista castigar a escolha pró europeia da Ucrania.
cumprimentos,
J.Ramos
Caro J. Ramos,
Mais abaixo, no post onde se reproduz a tradução de um texto de Pat Buchanan, havia - como evidentemente ainda há - ocasião para discutir as diferentes "narrativas" associadas ao caso da Ucrânia. Quer nos tempos presentes quer nos últimos séculos.
Não é o caso deste post. O que a imagem veicula não é o pedido de ajuda das autoridades actuais na Ucrânia (que chegaram ao poder nas circunstâncias que se conhecem). Antes, a enorme vontade de Washington em ajudar à sobrevivência de uma sua directa criação (intérpretes incluídos).
Em qualquer caso, observaria que os acontecimentos nos últimos dias em muito perturbam a narrativa da frente ocidental supostamente unida a uma só voz perante uma suposta "perfídia expansionista" de Putin. Não é preciso ler nas entrelinhas para perceber como, perante o risco sério de escalada na guerra, Merkel e Hollande olham para a Ucrânia com outros olhos bem diferentes dos de Washington. Se dúvidas houvesse, atente-se à posição de Sarkozy que é tudo menos um reformado da política.
Cumprimentos,
Eduardo Freitas
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