«Em 2005, quando José Sócrates tomou posse, Portugal estava em 22º lugar; agora está em 48º.» - José Manuel Fernandes, no blogue Blasfémias, a propósito da publicação, hoje, do ranking da competitividade do Fórum Económico Mundial referente a 2010-2011.
Dir-se-ia impossível tergiversar a partir deste fantástico resultado mas as abrantinas figuras teimam, cegamente, em fazê-lo.
Apenas duas notas quanto a detalhes (onde o diabo mais facilmente se esconde): em 139 países, no "pilar" Instituições fazemos o brilharete de ocuparmos as posições 114ª, 127ª e 123ª nos indicadores "desperdícios na despesa estatal", "carga da regulamentação estatal" e "eficiência do quadro legislativo na resolução de disputas, respectivamente.
Já no pilar "Infra-estruturas", muito do agrado dos socratinos governos, ocupamos, também em 139 países, o 14º, 8º e 14º lugares, nos indicadores "Qualidade global da infra-estrutura", "Qualidade das estradas" e "Subscrição de telefones móveis", respectivamente.
É caso para dizer que a realidade parece mover-se numa direcção contrária às intenções e políticas do governo que (desgraçadamente) temos.
Também publicado, com pequenas alterações, aqui.
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