Um dos eixos fundamentais da propaganda socratina tem assentado na "aposta" da construção de um Portugal "tecnológico", da "banda larga", do carro eléctrico, das eólicas, da energia das ondas (que é dela?) e de mais uma infinidade de "iniciativas", todas elas subsidiadas através do erário público, e onde os "quadros interactivos" e os "Magalhães" têm ocupado espaço proeminente até porque, sabemo-lo desde Guterres, a educação é uma das grandes "paixões" do PS.
Depois de Manuel Maria Carrilho, pessoa com quem, de resto, frequentemente estou em desacordo, ter posto o dedo na ferida ao afirmar «a tecnologia, quando se torna numa ideologia, transforma-se num dispositivo propagandístico» hoje, na sua crónica no Expresso (link não disponível), Nuno Crato, dá-nos conta que, em estudo levado a cabo por investigadores do Instituto Superior Técnico e da Universidade de Carnegei Mellon em mais de 900 escolas portuguesas entre 2005 e 2009, se concluiu, ainda que provisoriamente, que «as escolas em que mais tinha aumentado o uso da internet foram aquelas em que os resultados escolares mais diminuíram».
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Adenda: o estudo referido por Nuno Crato pode ser obtido aqui clicando no link "One-click download".
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