[...] "Não obstante, os bancos continuarão a engordar escandalosamente porque, afinal, todo o país, pessoas e empresas, trabalham para eles. [...] os poderes do Estado cedem cada vez mais espaço a poderes ocultos ou, em qualquer caso, não sujeitos ao escrutínio eleitoral. E dizem-nos que o poder do dinheiro concentrado nas mãos de uns poucos é cada vez mais absoluto e opressor. A ponto de os próprios partidos políticos e os governos que deles emergem se tornarem suspeitos de agir, não em obediência ao interesse comum, mas a soldo de quem lhes paga as campanhas eleitorais." [...]
Certeiros comentários. Mas o que se impõe ponderar é se o sistema político não tem, em si e por si mesmo, os incentivos a estas "remessas comunicantes" entre quem detém o poder e quem o representa. Aos outros, resta-lhes a ilusão de participar?
4 comentários:
Este cartonista deve ter visitado Portugal antes e depois do 25 abril
Há alguma dúvida?
Cá em Portugal e no resto do mundo.
Fernando Madrinha - Jornal Expresso de 1/9/2007:
[...] "Não obstante, os bancos continuarão a engordar escandalosamente porque, afinal, todo o país, pessoas e empresas, trabalham para eles. [...] os poderes do Estado cedem cada vez mais espaço a poderes ocultos ou, em qualquer caso, não sujeitos ao escrutínio eleitoral. E dizem-nos que o poder do dinheiro concentrado nas mãos de uns poucos é cada vez mais absoluto e opressor. A ponto de os próprios partidos políticos e os governos que deles emergem se tornarem suspeitos de agir, não em obediência ao interesse comum, mas a soldo de quem lhes paga as campanhas eleitorais." [...]
Caros Leitores,
Certeiros comentários. Mas o que se impõe ponderar é se o sistema político não tem, em si e por si mesmo, os incentivos a estas "remessas comunicantes" entre quem detém o poder e quem o representa.
Aos outros, resta-lhes a ilusão de participar?
Saudações,
LV
lixo humano é a condição do bípede que comunica oralmente
no rectângulo há a agravante do zé polvinho adorara abanar a árvore das patacas
De acordo com os mais diversos sindicatos nunca houve no rectângulo qualquer erro humano.
Todos devem ser sempre atribuídos à incompetência da maquinaria.
Este conceito engloba toda a responsabilidade política.
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