Podemos concluir que ninguém sabe ao certo o que anda a fazer; fica agora demonstrado que a dose de austeridade foi excessiva visto que provocou deflação suscitando o pânico por parte de BCE que levou à redução drástica das taxas de juro e à expansão monetária maciça. Os dados de Março anualizados revelam uma inflação de 0,13 % (salvo erro). É certo que possibilita aos endividados, sobretudo governos, reestruturar as suas dívidas e estimula a expansão do crédito. Mas também é certo que destrói a remuneração das poupanças reduzindo os rendimentos dos aforradores, proporcionando fugas de capital e o financiamento de entidades externas em euros. Em última análise traduz-se numa transferência de riqueza de quem poupa para quem gasta e ameaça futuros desequilíbrios bem como as utópicas reformas do Estado. Se nos recordarmos da desastrosa gestão das taxas de juro por J. C. Trichet...e do caso BES, acabamos por nos questionar acerca das competências efetivas destes supostos gurus da finança.
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Podemos concluir que ninguém sabe ao certo o que anda a fazer; fica agora demonstrado que a dose de austeridade foi excessiva visto que provocou deflação suscitando o pânico por parte de BCE que levou à redução drástica das taxas de juro e à expansão monetária maciça. Os dados de Março anualizados revelam uma inflação de 0,13 % (salvo erro). É certo que possibilita aos endividados, sobretudo governos, reestruturar as suas dívidas e estimula a expansão do crédito. Mas também é certo que destrói a remuneração das poupanças reduzindo os rendimentos dos aforradores, proporcionando fugas de capital e o financiamento de entidades externas em euros. Em última análise traduz-se numa transferência de riqueza de quem poupa para quem gasta e ameaça futuros desequilíbrios bem como as utópicas reformas do Estado.
Se nos recordarmos da desastrosa gestão das taxas de juro por J. C. Trichet...e do caso BES, acabamos por nos questionar acerca das competências efetivas destes supostos gurus da finança.
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