"Os ricos do topo da pirâmide são keynesianos. São devotos do templo de Keynes. (...) O keynesianismo tem as características de uma religião. Tem uma confissão: "A moeda fiat supera as recessões". Tem uma agenda: a salvação através do crescimento económico. Tem uma doutrina da omnisciência: o planeamento central monetário. Tem um clero: os economistas doutorados. Tem um movimento evangélico: o levado a cabo pelo Congresso, pelas universidades e pelos media do mainstream."
sexta-feira, 21 de março de 2014
Citação do dia (158)
Agradecendo a CN pela chamada de atenção.
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4 comentários:
Zero Hedge argues:
"... Add bilateral trade denominated in either Rubles or Renminbi (or gold), add Iran, Iraq, India, and soon the Saudis (China’s largest foreign source of crude, whose crown prince also happened to meet president Xi Jinping last week to expand trade further) and wave goodbye to the petrodollar....".
Como se prevía. Não haverá keynesianismo, austriaquismo(?), socialismo, europeuismo, ou qualquer outro religioso "ismo" que valha, nem aos EUA, nem à velhinha e exaurida "Europa".
Money talks, but crude shouts.
Caríssimo JS,
Infelizmente, como sabemos, o keynesianismo não é um exclusivo da Terra dos Livres e Lar dos Bravos.
Um bom fim-de-semana!
Eduardo Freitas
Esta semana foi tornado público um documento (um paper/estudo - "Money creation in the modern economy"
By Michael McLeay, Amar Radia and Ryland Thomas of the Bank’s Monetary Analysis Directorate) com origem no Banco de Inglaterra em que se diz, com todas as palavras e sem um pingo de vergonha, que as políticas monetárias promovidas pelos estado e pelos bancos centrais são um erro.
Ou seja, que os cem anos de impressão de moeda, de criação de crédito não são pressupostos seguros para estruturar a economia…
Mas por que carga de água um banco central tornaria público este documento? E logo nesta altura?
Um acontecimento destes tem cobertura nos meios de comunicação convencionais? Mesmo nos espaços de cobertura e comentário (espectáculo) do guião económico?
É óbvio que não. Nada para ver aqui.
Parece-me que este será mais um momento, mais um acto da peça já traçada.
Que junto à tentativa de compreender o desastre da gestão da crise na Ucrânia. O ocidente não pode estar a gerir tão mal esta situação sem ser de propósito. Mas com que finalidade? E porque é que o FMI está a aguardar que os EUA procedam à aprovação de novos estatutos e quotas (composição) para o FMI? O que é que isso tem que ver com um eventual empréstimo à Ucrânia?
Mas que peça mais intrincada…
É todo um novo e grande jogo, seguramente.
LV
Luís,
Intrigante de facto. Vou procurar e ler o paper. Entretanto, isto fez-me lembrar uma passagem de um texto de Richard M. Ebeling:
«[C]omo a "sociedade" foi considerada uma entidade colectiva, alvo de intervenção e julgamento, é com facilidade que surge essa perigosa pessoa para que Adam Smith nos advertiu há quase 250 anos: "O homem do sistema", que é tão "sábio na sua própria presunção" quanto à forma como acha que a sociedade deve ser reordenada que encara as pessoas como meros "peões" a ser movidos no "grande tabuleiro de xadrez da sociedade", na presunção de que esses peões humanos não têm outra vontade ou movimento que não seja o que o engenheiro social lhes impõe.»
Saudações,
Eduardo Freitas
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