sábado, 12 de fevereiro de 2011

Revolução, epifania e bom senso

Imagem roubada daqui
Há uma quinzena de anos atrás, depois de ir lendo, confesso que sem muita atenção, que havia uma revolução que estava a decorrer e ia mudar o mundo tal como o conhecíamos, recordo-me de ter ficado intrigado quando dei conta que Bill Gates tinha "tocado a reunir" e mudado a rota, do já enorme navio que já era então a Microsoft, em direcção à internet. Dizia Gates, tal como fez o CEO da Nokia há uns dias atrás, que a Microsoft se tinha deizado atrasar e, ou era capaz de voltar a "apanhar o comboio" e continuar a lutar pela liderança ou, caso contrário, o declínio seria inevitável.

Só percebi o alcance das palavras de Gates e o alcance do hype que então se vivia quando, munido do meu portátil e de um par de livros que comprei, aprendi uns rudimentos de html e percebi quão fácil era construir páginas para a internet e alterá-las para, instantaneamente, as disponibilizar ao mundo. Percebi então, com toda a clareza, a tecnologia revolucionária que um par de ano depois tinha ganho uma ubiquidade fenomenal. Foi a minha epiifania.

Em qualquer caso, o carácter revolucionário e profundamente libertário das tecnologias de internet não substituiram - como nenhuma tecnologia alguma vez substituirá - a capacidade de pensar, de elaborar e de inovar da mente humana. A imagem é particularmente feliz na metáfora que proporciona: a cabeça acaba ali (</ head>), no início do pescoço.

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