quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Um homem independente sem medo de falar claro

Já saudei aqui o comportamento de Carlos Costa à frente do Banco de Portugal pelo registo de independência que tem vindo demonstrando e, sobretudo, pela radical demarcação face aos mandatos seguidistas de Vítor Constâncio face ao Governo. (Abel Mateus, há dias, reportando-se à gestão Constâncio, chegou mesmo a falar em imprudência senão mesmo em ignorância...).

Hoje, em entrevista ao Económico, volta a reafirmar a independência do Banco de Portugal:
"A dinâmica das variáveis macro-económicas vai produzir aquilo que dissemos e que as instituições internacionais confirmaram: uma recessão económica durante o ano de 2011 que é a contrapartida do processo de ajustamento, de emagrecimento", vaticinou Carlos Costa. O governador do Banco de Portugal (BdP) confirmou que o país já está em recessão e que a esperança reside nas exportações. Mas também reconhece que "há um limite de utilização de capacidade das empresas exportadoras"

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