Trecho, em tradução minha, do post com o mesmo título, no No Pasarán!
O paralelo mais evidente com o caso Strauss-Kahn é o de Roman Polanski. Independentemente do seu talento como cineasta, o certo é que Polanski fugiu dos Estados Unidos para França em 1978 para evitar ser condenado por ter tido relações sexuais ilegais com uma menina de 13 anos de idade. Quando foi preso na Suíça em 2009, a pedido das autoridades americanas, todo o milieu cultural francês se ergueu para o defender.Na cerimónia deste ano de atribuição dos Césars (o equivalente francês dos Óscarws), Polanski recebeu um prémio por "The Ghost Writer" que, para citar o jornal mais respeitado da França, o Le Monde, "marcou o seu regresso à família depois de seus problemas legais." Tudo soou como se tivesse tratado de uma multa por excesso de velocidade.
Tudo isto me leva a pensar que, mesmo que Dominique Strauss-Kahn seja condenado e tenha que cumprir pena de prisão, ele voltará um dia a França, publicará a sua autobiografia (que, naturalmente, será adaptada para o cinema por Polanski ) e, eventualmente, vir a ser nomeado ministro do governo. Ministro da igualdade de género, talvez?
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