sábado, 15 de outubro de 2011

A doença é mesmo profunda

Depois do imposto sobre o "lixo alimentar" e da consideração de um imposto sobre a gordura, já só faltava mesmo um imposto sobre os os telemóveis ("sms" incluídos). O proponente deste último - a Entidade Reguladora da Saúde - diz mesmo tratar-se de uma “forma inovadora de financiamento de sistemas de saúde”. Quando surgem sugestões deste tipo, velhas como diabo da cruz - "taxar tudo o que mexe" -, tenho uma vontade imensa de tratar da saúde dos seus proponentes (mesmo que de Entidades se tratem).

2 comentários:

Contra.facção disse...

E era uma boa fonte. Os lucros (gastos dos "telefonistas") é 3 vezes superior aos lucros da banca. Se tivermos em conta que a grande maioria das chamadas são blá,blá,blá... que nada produzem e só consomem (pondo de lado os eventuais danos para a saúde). E só pagava a taxa quem quisesse.

Eduardo Freitas disse...

Caro Miguel Loureiro,

Ainda não desisti de pensar que os meus rendimentos são meus, de direito.

Não posso assim aceitar que veja o meu rendimento expropriado (sem indemnização) pelo Estado e esperar que este, em assomos transitórios de "fraqueza", continue a permitir aos cidadãos que tutela, que gastem como entendam (ironia, claro) uma cada vez mais reduzida parcela do que ganham que, afinal, é deles por direito ainda que não pela lei em vigor.