Quem nos quer confundir mistura duas coisas que Silva Lopes separa: uma é saber se os cortes devem ser deste modo; outra, diferente, é saber se os cortes devem ser deste modo.
Cavaco referiu um limite aos sacrifícios, como se os cortes pudessem ser menores. Fê-lo com um timing deplorável, permitindo ao PS pôr-se de fora do OE e dando aos nossos credores mais motivos e dúvida. Para quem se queixou de forças de bloqueio...
É claro que os funcionários públicos [e das empresas públicas] são enormemente prejudicados. Mas a ideia não era cortar na despesa do Estado, e não aumentar ainda mais os impostos, certo? Além disso, os trabalhadores da privada estão, em muitos casos - demasiados - no desemprego, com salários em atraso, a trabalhar que nem doidos para as empresas não sucumbirem. Era escusado virem altos responsáveis, que nunca trabalharam numa empresa, não conhecem o desemprego, jamais temeram os humores do mercado, queixar-se de descriminação.
Pois no mundo real é assim: há sorte, azar, lucro e prejuízo.
sábado, 22 de outubro de 2011
Revisitando as forças de bloqueio
Henrique Monteiro, no Expresso de hoje. Um excerto:
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário