sábado, 15 de outubro de 2011

O veneno da opacidade da esfera pública

quando acompanhado do preconceito ideológico, tem o poder mortífero da cicuta. É de facto digno dos Bórgias o veneno que o Professor Gert Biesta expele, em entrevista ao Público, em resposta à pergunta "Concorda com a publicação dos rankings?" (realces meus):
Não. Os rankings criam uma ideia de competitividade na educação e não estou convencido que essa seja necessária. A longo prazo, a colaboração, mais do que a competição, vai gerar melhores resultados[!]. Aliás, a actual crise financeira revela claramente o que está mal nas nossas decisões económicas, que são tomadas só tendo em conta a competição. Mas o mais grave dos rankings é que são uma simplificação do que é uma boa escola ou do que é a educaçãoPortanto, a sua publicação prejudica o debate que as sociedades democráticas precisam fazer sobre os objectivos e os fins da educação. Em última instância são um prejuízo para a democracia em si mesma[!].

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