Como observou recentemente o Prof. Roger Pielke, ainda no rescaldo do furacão Sandy, "[t]he actual reason for the increasing number of damaging tropical storms has to do with the reporting of damages" (itálico meu). Ora, creio que haverá fortes razões para suspeitar que esta asserção será válida para muitos outros fenómenos onde a importância social(izada) e, em consequência, a sua importância política, é função directa da amplitude que os media lhe quiserem dar. E não se trata aqui dos efeitos da tabloidização mas antes dos media de "referência", em tandem com uma intelectualidade diversa que partilha entre si, ainda que com cambiantes, uma devoção muito comum: a defesa de "interesses de grupo" para cuja concretização é essencial o concurso de uma qualquer forma de intervencionismo estatal.
Retirado daqui |
Bem, tudo isto não deve estar desligado da teimosia persistente dos factos em não aderir aos modelos climáticos que têm fornecido a suposta justificação científica para as políticas energéticas suicidas que os países ocidentais vêm seguindo para "salvar o planeta". A coisa é de tal ordem que agora, ao que parece, a culpa pela falta dos sintomas do aquecimento global nos últimos 16 anos se deverá ao ritmo crescente de utilização de carvão - sim, do carvão!!! - que se verificou a partir de 2000 (culpa dos chineses e indianos). A hipótese, científica claro está, vem de nada mais nada menos do que de James Hansen!
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