é quanto se calcula (números redondos) que os espanhóis pagarão, directamente imputável às loucuras energéticas dos seus governantes, ao longo da vida útil das instalações das "renováveis" e "cogeração", segundo o próprio Ministério da tutela. Estão ainda por pagar - só em subsídios, repita-se! - 142,5 mil milhões (MM de euros). E isto já após os "cortes" impostos às empresas produtoras resultantes da aplicação do pacote legislativo para o sector aprovado no ano passado (e ignorando os resultados dos vários processos de impugnação intentados pelas empresas...). Para memória futura, as maiores parcelas: 39% (78,8 MM) em fotovoltaica, 17% (34,7 MM de euros) em eólica e outro tanto em termosolar, 14% em cogeração (27 MM). Nisto consiste "A pobreza das energias renováveis" ou, mais exactamente, na resultante de um engendrado catastrofismo ambiental justificador de uma mirífica "economia verde" à pala da qual se vêm servindo os grandes rendeiros. Lá como cá.
(ACTUALIZAÇÃO: e continua)
(ACTUALIZAÇÃO: e continua)
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6 comentários:
Dir-se-ia que se tratam de empreendimentos, realizados por empresários acima de qualquer suspeita, com os dinheiros (à força) dos contribuintes, e com retorno do investimento cuidadosamente controlado.
Quem parte e reparte fica com a maior parte ...
Precisamente.
De notar, também, a subtil alteração no léxico da narrativa justificatória. A perfídia que presidiu ao rebaptismo do "aquecimento global" nas orwellianas "alterações climáticas", é da mesma estirpe daquela que, recentemente, por cá levou ao recentrar da tónica nas maravilhas da "economia verde" numa muito mais opaca "segurança do abastecimento".
atribuem a frase a Brito Camacho
'só mudam as moscas'
as 'estórias' do buraco de ozono, do aquecimento global, as conferências da Al Gores, os 'verde'
serviram para vender as 'renováveis' pelo melhor preço
Eduardo,
Estive à procura da ligação à notícia, mas não a encontro. Dizia respeito a umas declarações do responsável (político) alemão para a energia - abreviando: a Alemanha vai ter um encontro difícil com os custos das suas opções alternativas quanto à energia.
Estas declarações vindas de um responsável alemão não são de somenos, ainda que, para quem tenha bom senso, as contas acabariam por chegar.
De resto, nem o Japão cede à tentação das renováveis e a retoma dos reactores nucleares é uma questão de tempo.
Pelo que tenho lido, os próximos anos serão interessantes e lucrativos, não para quem queria promover negócios com a tutela e de respaldo ideológico frágil, mas para quem invista agora em urânio. Até ver, o nuclear é uma opção - apenas - adiada.
Saudações,
LV
Luís,
Sim, de facto têm sido crescentes as referências na imprensa alemã - nomeadamente na Spiegel e no FAZ - às dúvidas da bondade da "Energiewende". Que seja do meu o conhecimento, é no blogue de Pierre Gosselin, o NoTricksZone onde se faz um seguimento mais completo, em matéria de geração e distribuição de energia, do que se vai passando na Alemanha. E até mesmo no governo alemão (o ministro da pasta é o líder do SPD) se começam a ouvir coisas destas - http://notrickszone.com/2014/04/27/angela-merkels-vice-chancellor-stuns-declares-germanys-energiewende-to-be-on-the-verge-of-failure/
Por fim, também creio que a precipitação política causada pelo sismo e subsequente tsunami no Japão (Fukushima) se irá inverter num futuro não muito distante quanto ao nuclear (Die Grünen oblige...). Entretanto, já têm em construção 10 (dez) centrais a carvão.
Abraço
Eduardo,
Foi precisamente esse artigo que me ocorreu (angela-merkels-vice-chancellor-stuns-declares-germanys-energiewende-to-be-on-the-verge-of-failure), ainda que o tenha lido noutro sítio.
Não fazia ideia que o Japão estava a fazer investimentos dessa magnitude nesta fase. E cuja utilidade pode revelar-se muito limitada.
Obrigado pela actualização.
Saudações,
LV
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