sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Liberdade vs "ética" dos interesses

A este homem, Liu Xiaobo, foi atribuído o Prémio Nobel da Paz de 2010. A este homem foi negada autorização para que lhe pudesse ser entregue, em pessoa, esse prémio. Também à sua mulher e aos seus dois irmãos lhes foi negada a possibilidade de receberem o prémio em nome do seu marido e irmão. É assim que os regimes ditatoriais e particularmente os comunistas funcionam.

Não contentes com este miserável cercear da liberdade individual - que o pressuroso PC cá do sítio se apressou a saudar armando em virgem internacionalista ofendida - os responsáveis chineses fizeram agora também chegar aos diferentes países da comunidade internacional que a sua representação diplomática na cerimónia de entrega do prémio seria vista como um "acto hostil" e, desse modo, teria "consequências" pelo facto de a presença na cerimónia equivaleria a um apoio a um "criminoso".

Até à data já houve cinco países que comunicaram que não se fariam representar: Rússia, Cazaquistão, Iraque, Marrocos e Cuba. Sem surpresas, portanto. Há mais 16 países, alguns deles europeus, que ainda não confirmaram a sua presença. Portugal é um deles.

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