Mas quem pense que a teoria dos "estímulos" através de doses industriais de investimento público - auto-estradas ou aeroportos (mesmo que vazios não importa), TGV, economia "verde", etc. - é peculiar aqui pela península, está muito enganado. Do outro lado do Atlântico, na terra de Obama (e de Bush...), os resultados em termos relativos, não andam longe dos nossos. Ora atentem na figura abaixo (via A Arte da Fuga):
Contra esta tristeza de resultados claro que os ayatollahs da teoria dos estímulos - como Paul Krugman que o PM tanto admira - têm um argumento demolidor: os resultados têm sido tão escassos simplesmente porque os estímulos não foram ainda suficientemente grandes!
Mas se no caso do nosso PM ele terá acabado por perceber que não poderia resistir a "quem paga", no caso americano, a máquina de produzir dólares está alinhada com o poder executivo. A Fed prepara, ela própria mais um gigantesco "estímulo" monetário, o quantitative easing 2. Ao menos que nos valha a notícia de o próximo chairman do sub-comité que na Câmara dos Representantes irá superintender a Fed ser Ron Paul, sim, aquele que por cá é tido por louco impenitente! Ron Paul promete que algo irá mudar na supervisão da Fed quando, e por referência ao que até aqui tem sucedido, diz que "basicamente, o sub-comité se tem dedicado ao tema da emissão de moedas comemorativas...".
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