Depois de ter posto "as contas em ordem", como se pode constatar no gráfico abaixo que traduz a evolução da dívida pública em % do PIB, desde 1850 (clicar nesta e nas outras imagens - roubadas ao Prof. Álvaro Santos Pereira - para ver melhor), ter que reduzir salários na função pública e empresas públicas e continuar a aumentar os impostos de forma inaudita e desmedida a todos os portugueses;
depois de nos ter modernizado através do extraordinário e não menos fantástico Plano Tecnológico que permitiu a evolução que o gráfico abaixo demonstra quanto ao peso das exportações de Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) no total das exportações;
depois de ter facilitado, significativamente, o fluxo migatório - para o exterior - porventura intentanto alcançar o período dourado de 60/70 do século passado;
José Sócrates pretende agora cavalgar, de forma absolutamente abusiva, a resiliência do sector exportador o qual que tem lutado contra tudo e todos - a começar pelo Governo e a protecção que este tem conferido aos sectores não sujeitos à concorrência externa, como a energia, a água, o salário mínimo, a parefranália dantesca da burocracia e a brutal escassez de crédito que o Governo faz questão de acentuar ao "secar" o pouco crédito disponível para as faraónicas obras da Parque Escolar, de mais autoestradas e daquela outra coisa entre Poceirão e Caia. Já os empresários preferem que o Governo, em vez de "anunciar 20 medidas" aplique de facto "duas ou três" pois as "medidas" não estão a funcionar (imagem do Jornal de Negócios às 12:05 de hoje).
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