No Telegraph desconhece-se a diferença, economicamente substantiva e muito para além de mera questão semântica, entre uma posição de mercado relevante e um monopólio: Mozilla's Firefox Mobile OS to battle an Android monopoly (então o iOS, o Blackberry OS, o Windows, etc?). Mas não é de admirar pois esta confusão, de resto premeditada, surge no dealbar do século XX e desenvolve-se ao longo da "Era Progressiva" (sensivelmente correspondente aos mandatos consecutivos de Theodore Roosevelt, William H.Taft e Woodrow Wilson). Foi ela que "justificou" o desenvolvimento das agências regulatórias, supostamente para defender a concorrência capitalista mas, na realidade, para a tentar suprimir protegendo os interesses instalados (é o tema do livro que ocupa agora a vitrina, de Gabriel Kolko).
Já no doméstico Diário Económico se pode ler o seguinte, sob o título Resultados da Microsoft resistem a perda histórica (meus realces) onde creio detectar uma espécie de antecipação de odor a cadáver, quando se faz equivaler uma "primeira vez" a uma "tendência": "Pela primeira vez na sua história, a maior fabricante mundial de ‘software' apresentou perdas nas suas contas trimestrais. Embora no global do ano fiscal de 2012 os resultados tenham superado as previsões dos analistas, a verdade é que desde que entrou em bolsa, em 1986, a tecnológica fundada por Bill Gates nunca reportara esta tendência."
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